Numa transação que se arrastou por meses, entre idas e vindas da Cemig , a Vale acaba de fechar a compra da participação do grupo mineiro na Aliança Energia. A Vale já era controladora, com 55%, e agora leva os 45% da Cemig.

Trata-se de uma operação de R$ 2,7 bilhões, avaliando a Aliança em R$ 6 bilhões. Desse valor, serão abatidos dividendos e juros sob o capital próprio distribuídos ou aprovados até a conclusão de todos os trâmites da venda.

A Aliança atua no mercado de geração e comercialização de energia em Minas Gerais. A companhia possui sete usinas hidrelétricas em Minas Gerais, entre próprias e operadas em consórcio, além de dois parques eólicos em operação no Rio Grande do Norte e um em fase final de implantação no Ceará. Juntos, esses ativos alcançam 1.438 MW em capacidade instalada.

A Cemig GT pode ainda receber valor adicional, correspondente a 45% das indenizações que venham a ser recebidas pela Aliança relativas aos prejuízos advindos da ruptura da barragem de rejeitos do Fundão, em Mariana, envolvendo a Usina Hidrelétrica Risoleta Neves (Candonga) – cujo valor de referência é de R$ 223 milhões.

A companhia registrou uma receita líquida de R$ 1,3 bilhão em 2023, aumento de 8% em relação a 2022. O lucro líquido consolidado totalizou R$ 356 milhões, crescimento de 27% em relação ao ano anterior.

A venda faz parte do plano da Cemig de monetizar o que não for core business, mas passou por diferentes análises de M&A. … Leia mais em Pipeline 27/03/2024