Conclusão das operações se dá após o cumprimento de condições previstas em contrato e anuência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

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A Viveo comunicou ao mercado que concluiu, nesta segunda-feira, a aquisição de três companhias, após o cumprimento de condições previstas em contrato e anuência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A fabricante de lenços e toalhas umedecidas FW, localizada na cidade de Blumenau (SC), registrou Ebitda de R$ 21 milhões no ano passado. A Viveo afirma que a companhia trabalha com “tecnologia de ponta na produção, aliado a um alto nível de qualidade”…Leia mais em valoreconômico 01/11/2021

Daviso é vendida para a Viveo

Holding da família Bueno ainda adquiriu a catarinense HW e pagou R$ 300 milhões pelas duas fabricantes de lenços umedecidos

Tissue Online22/03/2021 1 minuto de leitura

A Viveo, holding controlada pela DNA Capital, da família Bueno, acaba de comprar duas fabricantes de lenços umedecidos pelo valor de R$ 300 milhões: a paulista Daviso e a catarinense FW. As aquisições foram publicadas no último dia 18 no site da Comissão de Valores Mobiliários.

Com a compra, a empresa, que une os negócios da Cremer e da Mafra Hospitalar, adiciona ao seu portfólio de personal care uma categoria relevante, mas que ainda tem baixa penetração no país.

A Viveo está prestes a fazer um IPO (Initial Public Offering; ou Oferta Pública Inicial, em português), que lhe possibilitará investir em sua linha de produtos médicos. Assim, a companhia pretende ampliar a distribuição dos lenços umedecidos para além do canal tradicional de farmácias, vendendo-os também para hospitais e laboratórios, que vêm utilizando os produtos cada vez mais para fins de assepsia.

A FW detém a marca Feelclean, responsável por 40% de sua receita. A Daviso, por sua vez, tem 80% de seu faturamento por meio do fornecimento de lenços “white-label” para clientes como a multinacional americana Kimberly-Clark e as brasileiras Natura e Boticário.

Juntas, as duas fabricantes de lenços têm receita líquida somada de cerca de R$ 250 milhões. As compras simultâneas indicam que a Viveo vê sinergia entre os negócios.

No prospecto do IPO no site da CVM, consta que a organização aumentou o tamanho da oferta de R$ 1,5 bilhão previsto inicialmente para R$ 2 bilhões. Desse montante, R$ 600 milhões serão destinados ao caixa da empresa e o restante dará saída a alguns acionistas.

Coordenada pelos bancos JP Morgan (líder), Itaú BBA, BTG Pactual, Safra, Bradesco e Bank of America, a transação foi lançada na sexta-feira, 19, e deve ser precificada em 8 de abril. .. Leia mais em tissueonline. 22/03/2021