Enquanto esperam por uma nova janela para a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), empresas de computação em nuvem e cibersegurança como Claranet e ISH Tech, que adiaram a estreia na bolsa brasileira em janeiro de 2022, têm estratégias diferentes para tocar os negócios. A primeira aposta em aquisições e a segunda, em crescimento operacional.

A Claranet Technology, subsidiária do grupo britânico Claranet, conta com US$ 200 milhões, financiados pela matriz, para comprar empresas com foco em segurança da informação, nuvem e análise de dados. Já o grupo capixaba ISH Tech, aposta no crescimento operacional, após uma emissão de debêntures de R$ 130 milhões, em setembro do ano passado.

Nos próximos 90 dias, a Claranet anunciará duas aquisições locais, uma empresa da área de nuvem e outra de cibersegurança.Cibersegurança à espera de janela para IPO

“Estamos olhando mais para a oferta de serviços de cibersegurança porque onde seus dados estiverem, precisam ser protegidos”, diz Edivaldo Rocha, diretor-presidente da Claranet no Brasil, ao Valor. Aquisições em cibersegurança têm movimentado anúncios de fusões e aquisições no Brasil e no mundo.

Rodrigo Dessaune, fundador e diretor-presidente do grupo ISH Tech prevê um momento mais favorável para a abertura de capital em 2024.

Após um início de ano fraco em demanda até o Carnaval, Dessaune diz que a demanda por serviços gerenciados de cibersegurança está em alta: “A expectativa é crescermos 33% este ano, mantendo a média dos últimos cinco anos.”… leia mais em Valor Econômico 20/06/2023