A abertura de capital da bandeira de cartões Elo não deixou a agenda da empresa mesmo com a mudança de gestão nos sócios Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal (CEF), mas deve passar para o começo de 2024. Segundo o CEO da Elo, Giancarlo Greco, o assunto continua no topo da agenda, mas com o mercado sem janela para captações neste ano, não há pressa.

O mercado passou a duvidar da disposição para a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Elo com a chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao governo e a troca das gestões do Banco do Brasil e da Caixa. Os dois bancos detêm cerca de dois terços do capital da companhia de cartões, e o Bradesco, o restante.

Elo mantém plano de abrir capital

Companhia espera oferta para 2024

Para Greco, o mais provável é que a oferta fique para o primeiro semestre de 2024, e não 2023. Segundo ele, o assunto foi discutido no conselho da Elo e uma reunião com os acionistas deve tratar do tema em amio. O IPO vem sendo discutido nos últimos três anos, já foi adiado por uma questão de preço.

Empresa desistiu de listagem nos EUA

Não há estimativa do valor de mercado. Em 2021, a Elo buscou investidores internacionais, com o plano de listar ações na Bolsa americana Nasdaq avaliada em US$ 2 bilhões. Entretanto, o desconto pedido foi visto como excessivo pelos três bancos, e a operação foi “transferida” para a B3. Segundo a empresa, o IPO deve ocorrer no Brasil, com a manutenção do controle nas mãos dos atuais sócios… leia mais em Estadão 29/03/2023