O sistema de controles da Americanas parecia robusto, com várias instâncias de vigilância

Quando foi anunciado pelo executivo Sérgio Rial o rombo de R$ 20 bilhões nas contas da Americanas, na semana passada, não faltou a frase mais pronunciada por executivos quando algo ruim acontece: “Não tem efeito caixa”. São as quatro palavras mágicas que têm o poder para acalmar as preocupações de acionistas e credores.

Em condições normais, está, em tese, correto e é aceito como moeda corrente pelo mercado financeiro. Se o caixa estiver protegido, principalmente numa varejista, não haveria por que se preocupar com “detalhes” da contabilidade. O caixa é rei, segue o jogo

Em questão de dias efeito caixa foi fulminante

Não foi isso que se viu, no entanto. Com a deterioração rápida da relação com os bancos credores, os advogados da empresa pediram, alguns dias depois, uma “tutela de urgência cautelar” para proteger seu cliente, antes que o processo de recuperação judicial pudesse ser engendrado… leia mais em Valor Econômico 20/01/2023