Escritórios de advocacia ainda não têm usado ferramentas de inteligência artificial (IA) para produzir processos ou realizar pesquisas e análises de conteúdo jurídico. Por estar em desenvolvimento, a chamada “IA generativa” — sistema que produz textos ou imagens por meio de pedidos feitos em linguagem comum — ainda gera desconfiança entre advogados. Por isso, por enquanto, eles limitam o uso dessa tecnologia a tarefas mais básicas, como revisão e edição de textos.

José Mauro Decoussau Machado, sócio do escritório Pinheiro Neto, afirma que os aplicativos têm sido usados para aumentar a produtividade no no cotidiano. “Mas, definitivamente, ainda não estamos a ponto de produzir um contrato ou uma petição”, disse.

Escritórios evitam o uso de IA na produção de documentos jurídicos
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Para Machado, é necessária cautela com a concessão de informações confidenciais para a IA. “Nós damos a liberdade para as pessoas usarem as ferramentas que elas quiserem, desde que a informação e a fonte sejam checadas, o português seja corrigido e seja indicado que aquilo foi produzido com IA”, acrescentou… leia mais em Valor Econômico 22/11/2023