O Stock Options, um dos tipos de incentivos de longo prazo, tem sido adotado pelas empresas dos mais variados segmentos, sendo bastante comum em startups, e um dos mais complexos de entender. Contudo, Gustavo Fujimoto, fundador e CEO da Distu, empresa especializada em tecnologia para gestão societária, aconselha e ressalta que cada plano pode ter regras específicas, por isso, é importante sempre checar o caso de forma individual.

Conhecido como plano de Opção de Compra de Ações, é uma forma da empresa ou startup fornecer aos seus colaboradores a opção de adquirir as ações do negócio a um valor pré-determinado passado um certo período de tempo. “São várias as razões pelas quais os empregadores oferecem opções de ações, uma delas é aumentar a lealdade dos funcionários e construir uma forte cultura corporativa, fazendo com que os trabalhadores ajudem a fazer a empresa crescer também como proprietários”, diz Gustavo.

“De forma geral, o Stock Options funciona da seguinte forma: recebimento da outorga (direito de compra); cumprimento dos requisitos previstos, como cliff, vesting, condições de performance, etc; e por último, o exercício da opção, momento em que a pessoa compra a participação”, complementa.

No entanto, o que acontece quando o valor da empresa diminui? Neste sentido, o executivo destaca que cada companhia e contrato tem uma realidade diferente, e é importante conferir o que se aplica em situações específicas, respeitando a singularidade de cada projeto. “É importante atentar-se aos pontos que podem ajudar a entender o que o colaborador recebeu, seus direitos e suas obrigações”.

Especialista destaca pontos importantes para avaliar em uma proposta com stock options
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Pensando nisso, o executivo destaca alguns pontos importantes para entender antes da escolha:

Condições de vesting: se é um contrato apenas de tempo, se tem metas envolvidas e o que acontece caso o vínculo com a empresa se encerre no meio do caminho – o que costuma depender de como aconteceu o desligamento.

Condições de exercício: quem avisar, quanto terá que pagar para receber a participação e, principalmente, quais são os prazos que precisam ser cumpridos. “O colaborador pode perder toda a participação em caso de perda de prazo”, complementa Fujimoto.

Busque entender a empresa com uma cabeça de investidor: Ao comparar duas ofertas de stock options, Gustavo destaca que além de visualizar as regras de cada plano, é preciso avaliar também a chance do sucesso da empresa e do aumento de valor daquela participação.

Entenda quanto risco cabe na sua realidade financeira: O potencial de uma stock option pode ser enorme, mas ela também pode virar zero. “Especialmente em empresas de capital fechado, onde você não consegue vender a participação a qualquer momento. Ao avaliar um pacote, tenha segurança que o salário e incentivos de curto prazo são suficientes para arcar com suas obrigações financeiras”.

Além disso, vale notar que um dos grandes princípios dos investimentos é o da diversificação. E ter grande parte do patrimônio em apenas uma companhia fere esse princípio. É preciso que cada investidor avalie se vale a pena ou não aderir a esse programa. Deve-se considerar fatores como diversificação, visão de longo prazo, estratégia de investimentos e outros.

Além de apoiar as empresas nos processos de estruturação e gestão, a Distu também disponibiliza experts para tirar dúvidas conceituais de executivos que querem entender melhor os próprios planos, e os principais pontos de atenção.

A Distu é uma empresa especializada em tecnologia para gestão societária. Com o objetivo de apoiar empreendedores e negócios, a empresa oferece consultoria para estruturação de planos de incentivo de longo prazo (ILP), como Stock Options e Partnerships, e plataforma on-line para gerenciamento das participações das empresas com portal de transparência para os acionistas.

Com Informações de Seven Public Retations 23/02/2023