Enquanto avalia desinvestimentos e parcerias, a família Bueno resolveu dar uma sinalização ao mercado de seu compromisso com a empresa e de seu empenho para redução de alavancagem. Em reunião do conselho hoje, foi aprovado um acordo de aumento de capital futuro em que os Bueno colocarão R$ 1,5 bilhão na empresa. Isso vai acontecer na virada do ano ou antes disso, caso a empresa consiga fechar uma transação que resulte em redução da dívida em R$ 2,5 bilhões.

Neste segundo cenário, a companhia não especifica, mas pode ser uma venda de ativo, por exemplo – assim a Dasa teria R$ 4 bilhões para reduzir a dívida, entre transação e aporte dos Bueno. Poderia ainda ser por meio de uma nova oferta, o que seria mal recebido hoje pelo mercado, e o aceno da família buscaria minimizar o impacto.

É justamente essa a magnitude de valores que o mercado estima hoje ser necessário para alterar a estrutura de capital da companhia, da alta alavancagem de 4,2 vezes Ebitda, para um cenário de conforto financeiro. Caso não consiga vender ativos ou atrair novo sócio minoritário, com aporte, os controladores darão o primeiro alívio, no primeiro trimestre de 2025.

O preço por ação do aumento de capital será, portanto, no início do próximo ano com base na média dos pregões dos 60 dias anteriores… leia mais em Pipeline 15/05/2024