Fusões & Aquisições destaques do dia 11/03/2024
Resumo do dia: Escassez de ativos de impacto ambiental e social & faz investidor olhar o Brasil; Medsystems adquire & Aeskins Pharmaceutical e se prepara para IPO; Telegram estuda IPO & valuation superior a US$ 30 bi, publicados no Portal de Fusões & Aquisições.
INSIGHT DO DIA: Humores & Rumores
Escassez de ativos de impacto ambiental e social no mundo faz investidor olhar o Brasil – A demanda por investimentos em ativos com propósito ambiental, social e de governança (ESG, na sigla em inglês) entre investidores europeus deve aumentar em 15,9 trilhões de euros – equivalente a cerca de US$ 21 trilhões até 2026. No final de 2023, o total de recursos alocados por investidores institucionais europeus em ESG somava 3,7 trilhões de euros e a previsão é que chegue a 19,6 trilhões de euros em 2026. Os fundos de pensão e as seguradoras europeias, que respondem por 46% dessa demanda, já percebem uma escassez de oferta de instrumentos financeiros geridos sob esses três critérios para atender as exigências de práticas e compromissos ambientais assumidos pelos governos europeus. “Os investidores estrangeiros querem e esperam que o Brasil ofereça produtos de investimento de impacto”, diz Jefferson Oliveira, diretor do segmento de administração de ativos e fortunas da PwC. Produtos de impacto de preservação e regeneração de floresta, assim como relacionados ao crédito de carbono, geram grande interesse entre os fundos de investimento europeus.
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“DEAL” DO DIA
⇒ No Brasil
Medsystems adquire Aeskins Pharmaceutical e se prepara para IPO – Medsystems especializada em importação e venda de equipamentos para clínicas de estética de alto padrão, tem um ambicioso plano de expansão para os próximos dois anos. A empresa, que prepara terreno para uma listagem na Bolsa, acaba de comprar a Aeskins Pharmaceutical, uma novata no segmento de preenchedores injetáveis. E esta deve ser a primeira de uma série de aquisições que a companhia pretende fazer. “A pandemia causou uma expansão grande do consumo estético, e acreditamos que viveremos uma segunda onda de crescimento. As pessoas estão entrando mais cedo e saindo mais tarde desse mercado”, afirma Denis Regis, CEO da Medsystems ao IM Business. A Medsystems faturou R$ 830 milhões em 2023 e foi a maior responsável pela receita de R$ 1 bilhão registrada por sua holding, a JL Health, no ano. O faturamento do grupo praticamente dobrou em relação a 2022, e a meta, agora, é duplicar o resultado novamente em dois anos, com crescimento orgânico e via aquisições. A Aeskins foi a primeira compra da companhia após um aporte de R$ 225 milhões da XP Asset Management na JL Health, anunciado em março do ano passado. A Medsystems já está sondando novas aquisições e tem 20 empresas em seu pipeline. Depois dos injetáveis, a companhia quer ingressar no segmento de dermocosméticos. “Nossa expectativa é realizar mais três operações este ano, expandindo a oferta [de produtos], e fazer com que 2025 seja um ano de consolidação desse mercado”, afirma o executivo. A Medsystems é candidata ao mercado de capitais e se organiza internamente para realizar uma oferta pública de ações (IPO) no futuro.
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⇒ No Exterior
Telegram estuda IPO e fala em valuation superior a US$ 30 bi – O fundador do Telegram reapareceu. O empreendedor russo Pavel Durov admitiu que a empresa tem estudado um IPO, em um momento em que o negócio se aproxima da lucratividade. Ele disse que a companhia “recebeu valuations de mais de US$ 30 bilhões” de potenciais investidores, incluindo “fundos globais de tecnologia em estágio avançado”, mas que descarta a venda da plataforma enquanto explora um IPO. “De modo geral, vemos valor em um IPO como um meio de democratizar o acesso ao valor do Telegram.” O Telegram já soma 900 milhões de usuários mensais ativos, acima dos 500 milhões do início de 2021 e ainda abaixo do seu principal concorrente, o WhatsApp, que tem 1,8 bilhão. O Telegram considera vender uma parte de ações para usuários fiéis, seguindo o exemplo do Reddit. Durov, que também é fundador da rede social mais popular da Rússia (VKontakte), é dono de 100% do Telegrama.
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