Ex-diretores do Banco Central, que comandam a Ibiuna Investimentos, afirmam ter dúvidas sobre a efetividade das regras em conter uma trajetória de crescimento acelerado da dívida pública.

Em carta referente a janeiro, a Ibiuna Investimentos, comandada pelos ex-diretores do Banco Central Rodrigo Azevedo e Mario Torós, cita como fundamentos positivos o forte desempenho das contas externas brasileiras; o crescimento econômico acima do esperado; a aprovação da reforma tributária; e a inflação e os juros em queda. As questões fiscais, porém, seguem como um ponto de atenção na visão da gestora.

Os dados do fim do ano confirmaram uma forte deterioração de quase 3% do PIB no resultado primário no primeiro ano do novo governo e o crescimento do déficit primário recorrente observado em 2023 aponta para o tamanho do desafio de entregar as metas propostas para os anos de 2024-2026”, dizem os profissionais da Ibiuna.

Tax reform

Eles apontam, ainda, que continuam a ver “tentativas de enfraquecimento do frágil arcabouço fiscal vigente”, o que alimenta dúvidas sobre a efetividade das regras em conter uma trajetória de crescimento acelerado da dívida pública saiba mais em Valor Investe 03/02/2024