Apesar de criar uma das maiores empresas de energia na bolsa, a fusão proposta pela Eneva (ENEV3) para se unir a Vibra (VBBR3) não agradou gestores, segundo fontes.

Ao Brazil Journal, Guilherme Aché, da Squadra, nome de peso no mercado, mas que possui participação de 4% na Vibra, disse que “vai brigar” para o negócio não acontecer.

“Achamos esse deal (acordo) um absurdo. Está havendo um takeover em que a empresa vendida está pagando um prêmio para ser comprada. Não há sinergia clara entre as operações. Não acreditamos na lógica comercial comentada e, mesmo no cenário improvável em que ela se torne realidade, vemos os ativos da Vibra como os grandes viabilizadores”, afirmou.

Começou mal: Gestores viram a cara para fusão entre Vibra (VBBR3) e Eneva

Já a Dynamo, que possui participação em ambas as empresas, com fatia que chega a 30%, também não gostou do que viu, segundo apuração do Pipeline, site ligado ao Valor Econômico.

Conforme a reportagem, a gestora não considera os termos razoáveis para a Vibra e, se ficar do jeito que está, a proposta será negada pelo player. Apesar disso, segundo o site, a Dynamo vê valor na fusão, sem, no entanto, expressar os termos ideais da proposta.

Além das gestoras, analistas de mercado tiveram a mesma impressão.

De acordo com eles, a junção das companhias parece ser mais vantajosa para Eneva. Isso porque, a proposta do negócio seria por meio de uma troca de ações (50%/50%), ou “merger of equals”.

Contudo, até a última sexta-feira (24), a Vibra tinha um valor de mercado superior ao da Eneva, que estaria avaliada em R$ 20,7 bilhões, enquanto Vibra valia R$ 25,9 bilhões…. leia mais em MoneyTimes 27/11/2023