As conversas entre Azul e Gol para um potencial M&A estão acontecendo, nas contas de banqueiros de investimento, pela sexta vez. Os detalhes mais diversos já foram empecilho para que uma transação se concretizasse no passado, inclusive um impasse sobre qual seria o nome da empresa resultante.

“Com isso dá para entender a complexidade dessa amarração, que envolve diferentes expectativas, personalidades, estruturas societárias, além de uma série de regras”, diz um executivo do mercado financeiro que conhece bem as aéreas. “Se fosse puramente racional, os Constatino já estavam fora desse mercado. Eles não tiram dividendo desse negócio há mais de 10 anos”, emenda. A Gol não paga dividendos ou juros sobre capital próprio desde 2011.

Desta vez, no entanto, as duas companhias parecem ter incentivo extra para chegar a um consenso. A Gol nunca esteve numa situação financeira tão difícil, o que a levou ao pedido de recuperação judicial. A Azul, por sua vez, conseguiu reestruturar a dívida sem RJ ou emissão de ações, mas sabe que a concorrente pode ganhar fôlego depois do calvário da reestruturação… leia mais em Pipeline 11/03/2024