Após a aquisição do braço de saúde Merck, em 2018, a P&G Health aposta no portfólio de suplementos e multivitamínicos – um negócio que movimentava em torno de US$ 1 bilhão em vendas – para fortalecer sua atuação no mercado de saúde. Segundo reportagem do portal Exame, são dois setores que permitem que os produtos entrem no mercado com mais rapidez.

A marca Vick é o carro-chefe do setor e responde por 50% do faturamento. À frente do negócio, Padilla tem como objetivo diversificar cada vez e ampliar essa receita. Já medicamentos como o anti-inflamatório Alginac e a vitamina B12 Citoneurin, desenvolvidos para o tratamento de inflamações e que chegaram com a aquisição da Merck , atualmente, crescem a um ritmo de 30% ao ano.

Pelos poucos números que abre, tem conseguido. A unidade tem crescido em torno de 30% ano a ano, resultado que deve permitir que a meta de fazer o primeiro bilhão seja cumprida antes do tempo. Uma parte importante da estratégia para a P&G é a ampliação dos públicos para os medicamentos.

P&G quer desenvolver novas categorias no mercado de saúde

De acordo com Rodrigo Padilla, vice-presidente e gerente-geral da P&G Health Brasil, a estratégia é desenvolver categorias. O futuro da divisão também passa pelo crescimento inorgânico. Desde a aquisição da Merck, a P&G já fez outras compras em lugares como Austrália, Estados Unidos e Europa. E o Brasil, como segundo maior mercado para a categoria de saúde na América Latina, deve ter novidades ao longo dos próximos meses.

A procura aqui é por empresas que combinem presença de marca, potencial de inovação em produtos e elevada capacidade fabril. Hoje, além de fábricas em Louveira, no interior de São Paulo, e no México, que alimentam o mercado local, a área ainda é muito dependente de produções terceirizadas nacional e internacional, o que impacta em custos e desafios logísticos… saiba mais em Panorama Farmacêutico 05/08/2023