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Depois de passar até por treinamento tático em floresta para se formar em engenharia elétrica no tradicional Instituto Militar de Engenharia, no Rio, e trilhar caminho no mercado financeiro, o canceriano Mitri Britto se encontrou mesmo nos ares de humanas. Entender as necessidades e anseios do cliente, estimular equipes, estabelecer relações e planejamentos foi o que o levou ao comando de estratégia, marketing e (curiosamente sob o mesmo chapéu) M&A na companhia de tecnologia Tivit.

Não é comum ter essas três áreas numa mesma diretoria, mas entendemos que são muito complementares ao identificar, expandir e comunicar sobre nossos produtos, serviços e posicionamento na jornada de transformação digital das empresas“, diz Britto.

A própria Tivit passou por uma transformação nos últimos anos, deixando de ser um negócio de backoffice de TI para uma companhia que inclui soluções em nuvem e cibersegurança, e ainda está no processo dessa mudança cultural interna e externa. Com passagens por Angra Partners e Boticário, Britto está na empresa desde julho do ano passado e, em julho deste ano, assumiu a diretoria tripla, respondendo ao CEO Paulo Freitas, que é braço direito do fundador Luiz Mattar.

Por que a Tivit colocou M&A e marketing sob o mesmo chapéu

No chapéu de M&A, a Tivit mapeou 1,6 mil empresas nos últimos três anos, para se aprofundar em 600 delas, conta o executivo. A companhia reservou um orçamento de R$ 400 milhões para aquisições, ao final de 2020, com previsão de aportes até 2025. Britto ainda tem R$ 250 milhões desse capital – e pode recorrer ao caixa da empresa se encontrar transações de maior porte.

Até agora, a companhia tem absorvido empresas pequenas e médios com algum produto ou serviço específico que complemente seu portfólio no Brasil e América Latina, por meio de seu fundo de venture capital – como a compra da chilena XMS, de serviços de nuvem e inteligência artificial, a brasileira de análise de dados Stone Age.

É alta a probabilidade de os próximos cheques serem feitos na vertical de cibersegurança, diz Britto, dado o ritmo de crescimento desse negócio. “Enquanto o mercado de serviços de tecnologia da informação cresce na casa de 10%, o ritmo de cyber é da ordem de 50%”, compara. Só na Tivit, a área dobrou de tamanho no último ano… leia mais em Pipeline 18/12/2023