Multinacionais de guloseimas já colocaram os olhos nos números da Dori, a companhia brasileira fundada em Marília que tem hoje o fundo Acon como sócio e está à venda. O Pipeline apurou que as americanas Mars (dona de marcas como M&M’s, Skittles, Snickers e Twix), Hersheys (Reeses, Io-iô e Ice Breaker) e Mondelez (Sonho de Valsa, Bis, Babaloo e Milka) engajaram equipes na avaliação do ativo.

A Mondelez, que tem estratégia global de crescer também por aquisição, considerou que o portfólio da Dori tem mais ativos em segmentos menos estratégicos para o grupo hoje, como balas, disse uma fonte. A empresa paulista atua no segmento de salgadinhos, mas tem crescido em balas de gelatina – um mercado que a gaúcha Docile também disputa com multinacionais como a espanhola Fini e a alemã Haribo.

Quem está avaliando a Dori

Ainda que a Docile esteja aberta a M&As, a gaúcha tem cerca de metade do tamanho atual da Dori, o que a deixa fora da disputa. Além das multinacionais, fundos de private equity também avaliam a possibilidade de transação secundária com a Acon, mas ainda sem firme para a companhia de R$ 1,1 bi de faturamento.

Como o Pipeline revelou no início de abril, a Dori é assessorada pelo J.P.Morgan. Enquanto o Acon quer acelerar uma venda estratégica, os fundadores preferem esperar um IPO… leia mais em Pipeline 28/04/2023