Se a proposta de aquisição do controle da Braskem feita pela Unipar for aceita, a Petrobras poderá seguir como acionista da petroquímica ou assumir determinados ativos mais à frente caso decida deixar a sociedade, apurou o Valor.

Discussões neste sentido já teriam inclusive acontecido, segundo fontes com conhecimento do assunto. “A posição da Unipar é de flexibilidade”, disse uma fonte próxima às conversas. Um dos ativos que poderia interessar à estatal é a antiga RioPol, que produz petroquímicos básicos e polietileno (PE) praticamente dentro da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio.

A proposta encaminhada no sábado (10) pela Unipar à Novonor, que controla a Braskem com 50,1% do capital ordinário 38,3% do capital total e, e aos bancos credores da antiga Odebrecht tem validade de 30 dias.

A principal condição para que se viabilize é que a Petrobras não exerça o direito de vender sua fatia de 36,1% na petroquímica pelas mesmas condições aceitas pela controladora.

Unipar vê Petrobras como sócia na Braskem

Logo após a gestora Apollo e a Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi (Adnoc) colocarem na mesa uma oferta de compra de 100% da Braskem, a estatal indicou a participantes do processo que não pretende se desfazer de sua posição na petroquímica, setor que é considerado estratégico pelo novo governo…. leia mais em Valor Econômico 13/06/2023