A continuidade da deflação global de custos deve permitir que a inflação ao consumidor se mantenha em queda ao longo de 2024, compensando o mercado de trabalho aquecido, a política fiscal expansionista e riscos inflacionários pontuais, como o El Niño. Para a XP Investimentos, esse cenário, aliado a alguma melhora no ambiente doméstico, deve permitir um ciclo de afrouxamento monetário maior por parte do Banco Central, que pode levar a Selic a 9% no fim deste ano – patamar 1 ponto percentual menor do que a previsão anterior da instituição.

A XP também revisou suas estimativas de inflação para 2024 de 4,1% para 3,7%, ao mesmo tempo que passou a esperar um câmbio mais apreciado – de R$ 4,70, ante estimativa anterior de R$ 4,85.

“Isso abre espaço para o Banco Central estender o ciclo de flexibilização monetária, atingindo o nível neutro mais cedo: esperamos que a taxa Selic atinja 9,00% já em 2024 – 1,0 p.p. abaixo do que prevíamos no último relatório mensal. Para 2025, vemos a taxa básica estável em 9,00%, mantendo a projeção anterior”, aponta o …. leia mais em Valor Econômico 04/01/2024