Com mercado menor e expectativa de mais regulação, faculdades retomam conversas para fusões e aquisições.

Desde que o Fies reduziu drasticamente de tamanho, o mercado de ensino superior vem diminuindo de tamanho. Entre 2015 e 2022, houve um aumento de 21,5% no volume de alunos, no entanto, a receita do setor caiu 18%. O valor das mensalidades caiu nas duas modalidades de curso. No presencial, a queda é de 36% e no on-line, chega a 475%, no acumulado dos últimos oito anos, segundo dados da consultoria Hoper.

Nesse cenário em que o crescimento orgânico parece distante, os grandes grupos de educação retomaram conversas para uma possível fusão e com isso ganhar musculatura, segundo o Valor apurou.

Entre as companhias que mantém essas conversas estão Cruzeiro do Sul, Vitru, Yduqs, Ser Educacional e Clariens (empresa de faculdades de medicina do fundo Mubadala), ainda segundo fontes.

O grande interesse gira em torno de uma associação com a Cruzeiro do Sul. Isso porque a companhia não está alavancada, tem balanço redondo, marca reconhecida, forte presença em São Paulo e cresce, inclusive, nos cursos presenciais. A companhia, por sua vez, tem buscado soluções para aumentar seu free float, que é de apenas 12,4% e uma fusão poderia ser um caminho, além disso, seu principal acionista, o GIC (fundo soberano de Cingapura), busca ativos maiores… leia mais em Valor Econômico 30/04/2024