Anunciada há duas semanas, a aquisição da marca pelo grupo dono de grifes como Animale e Farm ainda depende da aprovação de acionistas e do Cade. Mas a Hering já vislumbra os avanços em estratégia multicanal, tecnologia, cultura digital e mercado endereçável

Há duas semanas, o mercado foi surpreendido com a compra da Hering pelo Grupo Soma. Em um acordo relâmpago, a proposta de R$ 5,1 bilhões deu fim às expectativas em relação ao namoro iniciado, dias antes, pela Arezzo, que havia oferecido R$ 3,2 bilhões em uma aproximação inicial pelo ativo.

A transação ainda aguarda a aprovação dos acionistas da Hering e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para que o martelo seja definitivamente batido. Mas, enquanto espera o sinal verde, a direção da Hering já mira as possíveis sinergias com sob a nova composição.

“Estamos bastante ansiosos para discutir os planos com o Grupo Soma”, afirmou Thiago Hering, CEO da Hering, em conferência com analistas na tarde desta quinta-feira. “Se bem desenhada e executada, essa operação terá alcance para se consolidar como a maior plataforma de marcas de moda do Brasil.”

Entre outros fatores, ele destacou a possibilidade da incorporação de tecnologias proprietárias do Grupo Soma, capazes de dar mais velocidade à estratégia multicanal da Hering. “E vamos ter acesso a uma companhia bastante madura em termos de cultura de marca e mentalidade digital”, disse… Leia mais em neofeed 13/05/2021

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