A visão de presidentes de Bancos Centrais sobre a persistência da inflação
A alta nas taxas de juros vem sendo aplicada em todo mundo para conter a inflação. O Brasil, por exemplo, começou a ajustar as taxas no início do ano passado. Nas economias mais desenvolvidas como EUA e União Europeia, os ajustes tiveram início este ano.
Isabel Schnabel, membro do Conselho Executivo do BCE, falou para seus colegas agirem com determinação para abrandar os aumentos de preços que na Europa se aproximam dos 10% e nos EUA estão acima dos 8%. “Tanto a probabilidade quanto o custo da inflação alta atual se arraigar nas expectativas são desconfortavelmente altos”, disse Schnabel. “Neste ambiente, os bancos centrais precisam agir com força. Eles precisam se apoiar com determinação contra o risco de as pessoas começarem a duvidar da estabilidade de longo prazo de nossas moedas fiduciárias.”
Segundo a agência Bloomberg, a economista reconheceu que havia um risco de recessão, mas disse que “mesmo se entrarmos em uma recessão, temos basicamente pouca escolha a não ser continuar nosso caminho de normalização” – concordando com as observações de Powell no dia anterior de que “reduzir a inflação provavelmente exigirá um período sustentado de crescimento abaixo da tendência”.
Autoridades do BCE estão debatendo qual o tamanho do aumento da taxa de juros pode ser apropriado … saiba mais em Veja 27/08/2022