A Acelen, proprietária da Refinaria de Mataripe (antiga Landulpho Alves), tem uma equipe dedicada a estudar novos negócios que incluem fusões e aquisições na área de energias renováveis, informou hoje o presidente-executivo da empresa, Luiz de Mendonça.

Durante o painel CEO Talks, na feira Rio Oil & Gas, o executivo disse esperar que essas operações se concretizem nos próximos meses mas preferiu não dar um prazo para as possíveis fusões e aquisições. Entre as áreas de interesse, segundo Mendonça, estão projetos de energia solar e eólica. “Queremos diversificar em outras energias”, resumiu Mendonça.

Mataripe é a segunda maior refinaria do país e foi adquirida no ano passado pelo fundo Mubadala Capital, dono da Acelen. De acordo com o presidente-executivo da Acelen, ao longo de 2022 foram investidos R$ 1,1 bilhão na refinaria. Deste total, R$ 600 milhões foram destinados para melhoria da eficiência energética e hidráulica da planta e os R$ 500 milhões restantes, para manutenção por meio de 11 paradas programadas. Mendonça estima que o investimento na refinaria pode totalizar cerca de R$ 1 bilhão em 2023.

Ao comentar a situação do mercado de refino no país, o executivo destacou que o preço de referência calculado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) se descolou do preço internacional e, por isto, provoca distorções no mercado de refino, estimulando a exportação de petróleo… leia mais em Valor Econômico 26/09/2022