As ações do Manchester United, listadas na Bolsa de Nova York, caem cerca de 10% desde o fim de semana, quando foi noticiado que o sheik Jassim Bin Hamad al-Thani, presidente do Banco Islâmico do Qatar, desistiu de comprar uma participação de 25% do clube inglês, informa a agência Dow Jones.

A oferta do Catar avaliou o clube acima de US$ 6 bilhões, em comparação com um valor de mercado de US$ 3,3 bilhões. A transação tomou como base a compra do Chelsea pelo co-proprietário do Los Angeles Dodgers por cerca de US$ 5,2 bilhões no ano passado.

Os clubes europeus tendem a ter margens de lucro reduzidas e têm tido um fraco desempenho no mercado de ações. Historicamente, as ações do clube inglês têm oscilado em torno de um fechamento médio diário de cerca de US$ 17.

A família Glazer, acionista majoritária do clube, é impopular entre os torcedores do time. Depois de ter surfado na onda de uma geração de jogadores como Cristiano Ronaldo, os bilionários viram seu rival local, o Manchester City, ganhar torneios ingleses e europeus.

Apesar de terem gasto muito com jogadores de futebol nos últimos anos, analistas apontam que os Glazers escolheram mal. Isto e a pandemia explicam porque o clube registrou perdas mesmo ante uma recuperação das receitas… leia mais em Valor Investe 18/10/2023