Flavio Augusto afirmou que após vender Orlando City, irá se afastar do futebol e se dedicar à Wiser, holding de educação da Wise Up, Number One e meuSucesso.

Para Flavio Augusto da Silva, empresário da Liga Orlando dos Estados Unidos, o futebol é um excelente negócio, desde que não invista em clubes brasileiros. O problema não é a qualidade ou o potencial de crescimento do futebol do país, mas o modelo.

“Os clubes são associações e, portanto, entidades políticas”, diz o empresário. “Seria maravilhoso poder comprar o Flamengo, mas não é possível.”
Augusto entrou no mundo do futebol em 2013 quando comprou o Orlando City Football Club da Liga Americana de Futebol, Major League Soccer (MLS), por cerca de US $ 200 milhões. Na quarta-feira, 12 de dezembro, foi anunciada a venda do negócio pelo dobro do valor do investimento.

Considerando que o câmbio estava em torno de 2,2 reais há oito anos, e o câmbio de hoje é superior a 5 reais, este é um bom negócio.

“Fui muito bem-sucedido nesse investimento”, atesta o empresário.
Quem comprou a família Wilf, seus maiores representantes são os irmãos Ziggy e Mark. Fizeram fortuna no ramo imobiliário.

Orlando City e Minnesota VikingsAo mesmo tempo, Augusto adquiriu o Orlando City e ganhou a franquia de Futebol para os Minnesota Vikings.

O time da NFL é um dos times mais tradicionais da liga, com valor de mercado estimado em US $ 2,7 bilhões, o que é seis vezes o valor pago pelo time de futebol.

Segundo Flavio Augusto, embora não seja o esporte mais popular, nos Estados Unidos, a utilização do futebol de pé continua crescendo a uma taxa de 15% ao ano.

“A venda não aconteceu apenas pelo potencial futuro do esporte, mas pelo que ele já representa em termos de mercado”, diz o empresário.
O empresário disse que o que torna o esporte americano financeiramente atrativo é o fato de os clubes serem vistos como negócios. Cada equipe da MLS também é acionista da aliança. Ou seja, todo o dinheiro investido pertence aos dirigentes dos campeões, que vão sofrer perdas se a liga se deteriorar.

Apesar do investimento bem sucedido, Flavio Augusto ainda não planeja retornar ao futebol tão cedo.

Agora, vai se dedicar à Wiser, holding que controla as empresas de educação Wise Up, Number One e meuSucesso. Embora para ele os esportes nunca tenham sido um hobby. Ele disse que participava de jogos de futebol apenas por motivos de negócios… Leia mais em amagiadomundodosnegocios 14/05/2021