A JSL ainda tem mais mercados para explorar. Apesar da recusa da Tegma (TGMA3) envolvendo uma combinação de negócios com a companhia, o BTG acredita que aumentar a exposição à indústria auto continua sendo uma estratégia interessante. E há ainda a privatização dos Correios – embora o processo esteja nos estágios iniciais, a administração disse que pretende avaliar a oportunidade.

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No momento em que o setor automotivo vive um cenário difícil de escassez de semicondutores, a JSL encontrou uma maneira de mitigar os impactos que a falta de veículos trouxe ao segmento.

A administração disse ao BTG que a diversificação de receitas e os contratos de longo prazo foram essenciais para trazer resiliência à companhia.

“Eles estão procurando um equilíbrio entre contratos ‘asset light’ e ‘asset heavy’ e têm um backlog (pedidos a serem entregues) de R$ 2,5 bilhões em novos contratos”, destacaram Lucas Marquiori, Fernanda Recchia e Aline Gil, analistas do BTG, em relatório divulgado na segunda-feira e obtido pelo Money Times. “A habilidade da companhia de sustentar um mix balanceado de contratos ‘asset heavy’ é chave para manter uma barreira de entrada clara e um relacionamento duradouro com clientes”.

Em relação ao aumento dos preços dos insumos, refletindo na pressão dos custos, a JSL tem focado em algumas iniciativas para minimizar os impactos, como investimento em tecnologia, otimização do número de motoristas e melhor roteamento de rede.

O BTG reforçou a indicação de compra da ação, com preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 16. O banco destacou que a ação é negociada a um valuation atrativo – 9,6 vezes P/L (preço sobre lucro) para 2022, um desconto de 35% para a média do setor.

“Esperamos um re-rating para estreitar a lacuna do valuation”, afirmaram os analistas. O BTG chamou atenção para o sólido modelo de negócio e as diversas oportunidades de crescimento da JSL… Leia mais em moneytimes 04/09/2021