Empresas farmacêuticas como BMS, GSK e Amgen enfrentam perdas de receita devido à expiração de patentes.

Gigantes farmacêuticos acumularam recursos consideráveis para comprar rivais. O Scope Group, uma empresa de classificação financeira, relata que as 10 maiores empresas farmacêuticas do mundo têm coletivamente US$ 120 bilhões (111 bilhões de euros) em dinheiro em seus balanços. “O setor farmacêutico continuará sendo um dos poucos setores da indústria em que as fusões e aquisições [fusões e aquisições] permanecem flutuantes, apesar do aumento das taxas de juros, mas grandes fusões e transações transfronteiriças não são prováveis”, afirmou um relatório de Olaf Tölke, diretor de classificações corporativas da Scope.

“As empresas farmacêuticas estão cheias de dinheiro. O impacto pandêmico sustentado na demanda por vacinas, tratamentos e diagnósticos relacionados à Covid e, mais indiretamente, o reconhecimento do governo da importância do investimento em saúde pública, se combinaram para aumentar os fluxos de caixa, fornecendo-lhes os meios para realizar aquisições ambiciosas”, disse o relatório Scope. Essas grandes empresas incluem nomes bem conhecidos como Pfizer, MSD (Merck Sharp & Dohme), Johnson & Johnson, Novartis e Roche.

A Scope acredita que fusões e aquisições de médio porte surgirão nos próximos meses, visando áreas terapêuticas específicas de especialização, como cardiologia, oncologia, neurologia e diabetes. A aquisição da Horizon pela Amgen por cerca de US$ 40 bilhões está atualmente em andamento. “Não ficaríamos surpresos em ver transações de até US$ 20 bilhões.”

Empresas como essas exigem inovação contínua para substituir patentes de medicamentos que expiram e entregar produtos que atendam à comunidade médica e aos pacientes. Quando a exclusividade da patente é perdida, os medicamentos enfrentam uma forte concorrência de genéricos e biossimilares, levando a vendas e preços mais baixos que, em última análise, afetam o resultado final… Leia mais em elpais 14/06/2023