xplore as tendências revolucionárias no jornalismo para 2024 neste artigo instigante! Mergulhe em previsões sobre a influência da inteligência artificial e as transformações na distribuição de notícias. Entenda os desafios e oportunidades para a mídia tradicional e o papel vital dos jornalistas neste cenário dinâmico. Essencial para profissionais da comunicação que buscam se manter à frente!
As grandes tendências para o jornalista em 2024

O Instituto Reuters para o Estudo do Jornalismo, ligado à Universidade de Oxford, publicou um relatório anual sobre tendências para o jornalismo.

Abaixo, um resumo dos principais achados do estudo.

O poder disruptivo da inteligência artificial (IA) varrerá o espaço da informação este ano, em um momento de intensa volatilidade política e econômica em todo o mundo. As implicações para a confiabilidade da informação e a sustentabilidade da mídia mainstream provavelmente serão profundas em um ano que verá eleições críticas em mais de 40 democracias, com guerras continuando na Europa e no Oriente Médio. Diante desse cenário – e com uma previsão sugerindo que a grande maioria de todo o conteúdo da internet será produzido sinteticamente até 2026 – jornalistas e organizações de notícias precisarão repensar seu papel e propósito com alguma urgência.

Mas não é apenas o conteúdo que será turbinado, a distribuição também passará por uma grande reviravolta. Este será o ano em que as Experiências Generativas de Busca (EGB) começarão a ser implementadas na internet, juntamente com uma série de chatbots impulsionados por IA que oferecerão uma maneira mais rápida e intuitiva de acessar informações.

Após acentuadas quedas no tráfego de referência do Facebook e do X (anteriormente Twitter), essas mudanças provavelmente, ao longo do tempo, reduzirão ainda mais os fluxos de audiência para sites de notícias estabelecidos e aumentarão ainda mais a pressão sobre o resultado final.

Em seus momentos otimistas, os editores antecipam uma era em que podem quebrar sua dependência de algumas plataformas de tecnologia gigantes e construir relacionamentos diretos mais próximos com clientes fiéis. Para isso, podemos esperar que os proprietários de mídia criem mais barreiras para o conteúdo este ano, além de envolver advogados caros para proteger sua propriedade intelectual (PI).

Ao mesmo tempo, eles estão cientes de que essas estratégias correm o risco de deixar suas marcas expostas, tornando ainda mais desafiador alcançar audiências mais jovens – muitas das quais já se sentem confortáveis com notícias geradas algoritmicamente e têm laços mais fracos com a mídia e o jornalismo tradicional.

Abraçar a IA, enquanto se gerencia todos esses desafios e riscos, será a tônica do ano que se inicia.

Além disso, as organizações consultadas afirmaram que apostarão cada vez mais na construção de canais diretos com os consumidores por meio de sites, aplicativos de mensagem, newsletters e podcasts – nos quais podem ter mais controle sobre sua própria audiência e dados. Autor Pyr Marcondes Jornalista, marketeiro, consultor e autor de livros. Foi repórter da revista IstoÉ, do Jornal da Tarde e da revista Playboy. Trabalhou como Diretor Editorial do Grupo Meio & Mensagem. Leia mais em aurora.alright fev/2024