A retomada das atividades de fusões e aquisições (M&A) no Brasil, verificada a partir de junho de 2020 em meio à pandemia de Covid-19, não apenas ganhou fôlego no primeiro trimestre deste ano como parece ter consolidado uma tendência de crescimento acentuado que já deve se estender para os próximos meses.

Não se trata apenas de um avanço nas operações, mas de um processo constante que não para de registrar recordes – com destaque ao apetite de investidores nacionais. Em 2020 o país registrou mais de 1150 operações, já ali um volume recorde de atividade. Investidores financeiros (private equity, venture capital e family offices) investiram intensamente na economia real, aportando mais de R$ 24 bilhões em empresas em diversos segmentos – com destaque ao setor de tecnologia e suas derivadas agro, varejo, logística, saúde e educação, mas também ao setor de alimentos e consumo e business-business.

Os números do mês de março deste ano comprovam o bom momento das atividades de M&A no país: 159 transações anunciadas – um aumento de 27,2%, em relação ao mês anterior, com investimentos de R$ 30,7 bilhões. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o crescimento foi de 224,5% no volume e de 108% nos investimentos.

Na análise trimestral, confirma-se que as atividades de M&A devem bater novo recorde em 2021. Já foram registadas este ano 363 operações, e investimentos de R$ 153,6 bilhões, com crescimento de 71,2% no volume e de 96% no valor, em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses, registra-se o crescimento de 21,8%, com 1.302 operações, em comparação com o acumulado de um ano atrás.

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