A BR Properties tende a desacelerar seu ritmo de aquisições de imóveis e a aumentar o de venda de ativos, segundo o presidente da companhia de propriedades comerciais, Martin Jaco.

Neste ano, os desinvestimentos da BR Properties somam R$ 590 milhões – R$ 405 milhões da venda do Edifício Paulista, e R$ 185 milhões da comercialização de 70% do Edifício Barra.

Desde 2016, a empresa aproveitou a depreciação de valores de ativos imobiliários para reforçar a realização de compras de ativos, embora também tenha vendido aqueles que considerou já terem cumprido seu ciclo. Com a valorização dos preços em 2019, principalmente em São Paulo, o mais provável é que a companhia venda mais ativos para capturar as altas.

Na ponta compradora, continuam a interessar à BR Properties escritórios de padrão triple A. Nesse caso, o alvo são ativos localizados em regiões consolidadas de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O presidente da BR Properties avalia que já houve a retomada do mercado paulistano de escritórios, processo em que o Rio está 18 meses atrás. “Em São Paulo, a vacância do mercado está em queda.

Em relação aos preços de locação, ainda não está claro em que velocidade irão subir”, diz Jaco. No mercado carioca, ressalta o executivo, tem ocorrido o movimento de migração de inquilinos para prédios de melhor qualidade, conhecido no setor como “flight to quality”.

No fim do segundo trimestre, a BR Properties tinha vacância financeira de 17,5% e vacância física de 25,6%. Com as locações fechadas em julho, esses indicadores foram reduzidos, respectivamente, para 15,8% e 24,1%. Valor Econômico, Chiara Quintão, .. Leia mais em Ademi 03/09/2019