Quase dez meses após anunciarem a parceria, Bradesco e BV deram à luz agora a uma nova gestora, a Tivio Capital – o nome é um neologismo da palavra “ativo”. Para comandar a casa, que nasce com cerca de R$ 42 bilhões sob gestão e R$ 22 bilhões de custódia no wealth management, trouxeram Christian Egan, que tem passagens por Pactual, Credit Suisse e grupo Itaú, onde ficou por quase 17 anos e saiu no fim de 2020. A estratégia ainda está sendo finalizada, mas a gestora vai trabalhar tanto com ativos líquidos como ilíquidos e terá uma ampla oferta de produtos, que seguirão sendo distribuídos em grandes plataformas.

“Eu brinco que a Tivio é uma startup que nasce com 400 anos de história (juntando a experiência de Banco do Brasil, Grupo Votorantim e Bradesco) e uma prateleira super-robusta vinda da BV Asset. Ainda assim, somos uma casa independente, com time de gestão e distribuição próprias, e vamos explorar todas as oportunidades”, diz Egan.

Ele ressalta que a gestão é um negócio de escala e que a Tivio quer ser uma das melhores e maiores casas do país. Não há preferência por crescimento orgânico ou inorgânico. “Nos últimos anos, houve um crescimento bastante expressivo de assets no Brasil e espero que exista em algum momento uma consolidação no setor. Se fizer sentido trazer times, se surgirem oportunidades de compra, vamos sempre olhar”, comenta.

Bradesco e BV criam gestora Tivio que nasce com R$ 42 bi
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