A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (SG/Cade) está perto de aprovar a venda da refinaria da Petrobras em Manaus, a Isaac Sabbá (Reman), para o grupo Atem. A venda é umas das obrigações firmadas entre a estatal e o órgão em termo de cessação de conduta (TCC) assinado em 2019. A operação, contudo, é polêmica no setor.

A refinaria é considerada estratégica na região, inclusive por englobar um acesso a navios de importação de combustível. Algumas distribuidoras grandes estariam agindo para dificultar a venda da regional e evitar o crescimento de uma rival na região, segundo fonte a par do processo.

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Cade tende a aprovar venda da refinaria

Informações sobre a divergência são públicas. A área técnica do Cade admitiu as empresas Raízen, Fogás, Equador e Ipiranga, como terceiras interessadas da operação. E em nota publicada em março, a SG afirma que as empresas manifestaram preocupações em relação à operação, relacionadas aos impactos na cadeia de refino de petróleo na região Norte do país, especialmente nos processos de importação e distribuição de combustível. As preocupações incluem risco de desabastecimento e de práticas abusivas, além da possibilidade de práticas discriminatórias e de fechamento de mercado… leia mais em Valor Econômico 03/05/2022