A Caixa Seguridade quer vender sua participação no braço de seguros do Pan, que inclui a seguradora Too e uma corretora, em sociedade com o BTG Pactuai. A saída pode ocorrer por meio de uma abertura de capital ou venda para um investidor estratégico.

O desinvestimento na Too Seguros é apenas um de vários previstos pela Caixa Seguridade. Ontem, a companhia informou, em fato relevante ao mercado, que vai sair de tudo que não é “core”, ou seja, que não está em seu escopo principal de atuação. A lista inclui negócios que a Caixa Seguridade nunca tinha sinalizado a intenção de vender. Como a instituição já saiu do Pan, a avaliação é de que não existe razão para que mantenha a participação na seguradora.

Sem sentido.

No pacote de desinvestimentos estão sociedades com a francesa CNP Assurances e que perderam o sentido após novas parcerias para explorar as vendas de seguros pelo banco público. De oito negócios, serão mantidos dois: a Youse, seguradora digital, e a operação de seguro habitacional.

De saída. Sairão do guarda-chuva da holding de seguros da Caixa, conforme fato relevante, as participações na corretora Wiz, na Previsul, na CNP Capitalização (antiga Caixa Capitalização) e na CNP Consórcios (antiga Caixa Consórcios).

Opções. No caso da Too Seguros e seu braço de corretagem, a saída deve se dar como ocorreu no banco Pan, ou seja, por meio de um movimento conhecido como dual track a Caixa pode emplacar uma oferta inicial pública de ações (IPO) ou vender sua participação a um investidor estratégico. Bancos de investimento já teriam sido contatados para a operação. Agora, vão se debruçar no negócio e apresentar propostas à Caixa Seguridade.

No bolso. A holding de seguros da Caixa espera destravar valor aos acionistas. De quebra, reforça a prioridade no canal do banco. Procurada, a Caixa não comentou.
Referência: Estado de São Paulo.. Leia mais em capitólio 10/06/2021