O governo de Goiás, por meio da holding Celg Par, decidiu dividir o processo de privatização da Celg Geração e Transmissão, adiado e previsto para ocorrer na B3 (Bolsa de Valores e Mercado) no segundo semestre, ainda sem data definida. Depois de reivindicações de investidores interessados, a gestão avaliou que a primeira venda seja realizada apenas com ativos de Transmissão, que representam aproximadamente 80% do total de itens relacionados à estatal, o que causará redução no valor inicial previsto para o negócio, até então de R$ 1,5 bilhão.

O secretário Geral da Governadoria, Adriano Rocha Lima, confirma a mudança e conta que a segregação dos ativos da empresa levará, em um segundo momento, a vendas individualizadas das hidrelétricas pertencentes à Celg GT e outras unidades relacionadas à geração de energia elétrica. “Esse valor (da venda) vai reduzir um pouquinho, porque nós retiramos a geração, para não misturar”, afirma. O auxiliar do governador Ronaldo Caiado (DEM) conta que a intenção do governo era vender “as duas coisas juntas”, mas que interessados manifestaram que haveria dificuldades de assumir os dois setores, por conta de perfis diferentes de atuação e investimento.

Além da segregação de ativos, o secretário Adriano Rocha Lima aponta que o cenário econômico para a venda da Celg GT é favorável, apesar das incertezas geradas pela pandemia. “Não se pode analisar o momento econômico de uma forma geral, tem que segmentar. E energia é um negócio, inclusive houve um decreto de calamidade por conta da possível falta de energia. Então, quando a gente fala de uma empresa, que gera energia e está pronta, funcionando, gerando e transmitindo”, afirma… Leia mais em sagresonline 04/06/2021