O giro financeiro do pregão, espremido entre feriado e o final de semana, somou 33,1 bilhões de reais

A expectativa de prolongamento da elevada liquidez global manteve os investidores na ponta compradora de ações na bolsa paulista, cujo principal índice cravou a sétima alta seguida nesta sexta-feira, para nova máxima histórica.

Após movimento errático nas primeiras horas da sessão, o Ibovespa (IBOV) firmou-se no azul, apoiado em blue chips, para fechar em alta de 0,4%, chegando ao inédito fechamento em 130.125,78 pontos.

O giro financeiro do pregão, espremido entre feriado e o final de semana, somou 33,1 bilhões de reais.

O mote do dia foi o esperado dado de criação de empregos nos Estados Unidos em maio. O número veio abaixo das previsões, o que foi interpretado como motivo para o Federal Reserve (banco central do país) seguir com sua política monetária expansionista.

Em Wall Street, os três principais índices – Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq – fecharam com altas robustas. O apetite por risco inflou moedas de países emergentes, como o real, em nova máxima desde dezembro.

Com a combinação de alta das ações e apreciação do câmbio, o Ibovespa em dólar já sobe 35,5% desde a mínima no ano registrada no começo de março.

Segundo profissionais do mercado, esse movimento reflete melhores expectativas de retomada econômica diante do avanço da vacinação contra Covid-19, o que foi expresso nos dados do PIB brasileiro do primeiro trimestre, divulgados nesta semana, e que vieram bem acima das expectativas.

“O destaque foi a alta dos bancos, principal porta de entrada dos investidores estrangeiros na bolsa brasileira por conta da ampla liquidez”, afirmou Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora… leia mais em moneytimes 04/06/2021