A Dock, empresa de tecnologia que oferece infraestrutura para serviços financeiros, vai iniciar operações em mais dois países da América Latina até o fim do ano: Argentina e Equador. Avaliada em US$ 1,5 bilhão em sua rodada de captação mais recente, e com um mercado sem grande liquidez para as techs, a empresa colocou na gaveta, por ora, os planos de fazer uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) nos Estados Unidos. Tem dedicado-se, então, a avançar na internacionalização pela América Latina. O movimento começou no México em 2021, por meio de uma aquisição. Avançou para o Chile, Peru e Colômbia. Mesmo com a Argentina em momento econômico – novamente- complicado, o presidente (CEO) da Dock, Antonio Soares, diz que o país tem necessidade de bancarização ainda maior que o Brasil, o que é encarado como oportunidade de negócios.

Com a expansão internacional, a ambição é chegar a 1 bilhão de pessoas usando a plataforma da empresa. Para bancar o projeto de avançar na América Latina, a Dock captou US$ 110 milhões em maio, de gestores como Lightrock e Silverlake. A Riverwood, que já era sócia da empresa, acompanhou a rodada.

Sobre o IPO, Soares diz que pode ser interessante em determinado momento, mas que “hoje o mercado não está aberto a isso”. Para ele, a captação feita mesmo no momento de poucos investidores olhando para as techs seria um indicativo “que comprova a solidez do nosso negócio”.

Com IPO em espera Dock avança em expansão

Empresa já vem se preparando para IPO nos EUA

Desde 2020, a empresa estava em preparativos para um IPO na Nasdaq e chegou a contratar bancos de investimento. “Abrir o capital é uma consequência da melhor forma de fazer o financiamento da empresa”, disse Soares, entre uma palestra e outra na Febraban Tech,… leia mais em Estadão 12/08/2022