A ConocoPhillips deterá 6,25% do projeto North Field South (NFS), que é, com North Field East, um projeto de extensão do campo ‘offshore’ de North Field, o maior campo de gás natural do mundo, que o Qatar divide com o Irã.

A francesa TotalEnergies e a britânica Shell são as parceiras iniciais do NFS, com uma participação de 9,37% cada, sendo os 75% restantes detidos pela empresa pública QatarEnergy (QE).

Fontes do meio petrolífero estimam que as empresas estrangeiras gastarão 5.000 milhões de dólares (5.023 milhões de euros) na participação conjunta de 25% no NFS, que produzirá cerca de 16 milhões de toneladas de gás por ano.

Tal como a italiana Eni, a ConocoPhillips tem já uma participação de 3,125% no North Field East, enquanto a Shell, a Total Energies e a americana ExxonMobil detêm 6,25%.

ConocoPhillips adquire nova participação

Após a assinatura do acordo com o presidente da ConocoPhillips, Ryan Lance, o ministro da Energia do Qatar, Saad Sherida Al-Kaabi, avançou ainda que o Qatar está a discutir com países asiáticos a sua participação no esforço de aumento da produção.

O Qatar, que é já um dos principais produtores de gás natural liquefeito (GNL) do mundo, com os Estados Unidos e a Austrália, quer aumentar a sua produção em mais de 60% até 2027, data de início da produção do projeto Norte Field South, elevando-a até às 126 milhões de toneladas por ano

O Japão, a Coreia do Sul, a China e a Índia são os principais importadores de gás, vinculados por acordos de longo prazo ao Qatar.

A Europa há muito se opõe aos acordos de longo prazo pretendidos pelo emirado, mas, na sequência da guerra na Ucrânia, os importadores de GNL estão agora a tentar garantir fornecimentos alternativos ao gás russo… leia mais em Notícias ao Minuto 30/10/2022