O Bradesco decidiu converter créditos que tinha contra a Queiroz Galvão em uma participação acionária na Enauta, a petroleira que está passando por um processo de forte expansão de sua produção.

A conversão vai dar ao Bradesco 67,5 milhões de ações, ou cerca de 25,5% do capital da companhia, tornando o banco da Cidade de Deus o maior acionista da Enauta.

Com a conversão, a participação da Queiroz Galvão cairá de 38% para 15% do capital – sendo 8% de forma direta e 7% por meio de um fundo. (A família havia comprado créditos de outros bancos, por isso sua participação final não caiu na mesma proporção da conversão).

O segundo maior acionista é a Jive, a gestora de special situations que é dona de 15,6% do capital desde meados do ano passado, quando comprou as dívidas que o Itaú e o Banco BV tinham com a Queiroz Galvão, e converteu elas em equity.

Outros acionistas relevantes são o Santander (6%) e o BNDES (4,2%) — que também converteram dívidas em ações — além da Vinci, que tem 2,6% do capital… leia mais em Brazil Journal 19/03/2024