O forte ciclo de aperto monetário no Brasil parece, finalmente, ter efeito mais visível sobre o mercado de câmbio doméstico. De olho no alto diferencial de juros do país com exterior – mesmo ajustado pela volatilidade -, e aproveitando certo apaziguamento dos temores sobre o ritmo de elevação dos juros nos Estados Unidos bem como o noticiário político mais leve, estrangeiros passaram a reduzir as apostas contrárias ao real, contudo, pode se encerrar com a chegada do período eleitoral.

Dados da B3 até quinta-feira, 20, mostram que a posição comprada (que ganha com a alta) dos estrangeiros em dólar futuro, minicontratos e cupom cambial foi reduzida em US$ 7,6 bilhões em um espaço de duas semanas, para US$ 19, 7 bilhões. Esse nível não é alcançado desde 31 de outubro, quando o dólar operava a R$ 5,1697.

Estrangeiro reduz pessimismo com o real

Leia mais em Valor Econômico 24/01/2022