Poucas semanas após receber uma injeção de capital de R$ 270 milhões, em sua primeira rodada de investimento liderada pelo Fundo Soberano de Cingapura, o GIC, a fintech QI Tech acaba de fechar sua primeira aquisição. A empresa de tecnologia, que tem licença bancária para atuar como Sociedade de Crédito Direto e atua plugada à interface de outras empresas, tais como Geru, iFood e Vivo Money, com a oferta de crédito, adquiriu a Zaig, de prevenção de fraude.

O valor da aquisição não foi divulgado. A compra da empresa será paga com dinheiro e troca de ações. Com o primeiro movimento de M&A (fusões e aquisições, pela sigla em inglês) desde a rodada de captação, a ideia é crescer para aproveitar um mercado estimado em movimentar US$ 7,2 trilhões globalmente até 2030, segundo pesquisa conduzida pela Rainmaking e Finnovista. Tal mercado é previsto porque a cada dia mais empresas, de todos os setores, começam a acoplar serviços financeiros para atender os clientes.

Fábio Motta/Estadão Fintech QI Tech comprou a Zaig, de prevenção de fraude; já algumas semanas, empresa recebeu injeção de capital de R$ 270 milhões

“É muito importante termos em nosso portfólio uma solução de cadastro e antifraude. A aquisição da Zaig vai permitir que a QI Tech facilite o trabalho de integração dos clientes, uma vez que agora oferecemos uma solução completa de crédito”, afirmou o cofundador e presidente da QI Tech, Pedro Mac Dowell.

Fundada em 2019, a Zaig atende empresas e fintechs, como Unidas, Nexoos, Banco Bari e Olist. A ideia da QI tech, com a aquisição, é completar o ecossistema para as empresas que querem oferecer crédito aos clientes. “A aquisição é estratégica e nos posiciona como uma solução ‘one stop shop’. O mercado demanda uma solução de análise cadastral e antifraude com a mesma qualidade tecnológica da QI Tech”, afirma o sócio responsável pela estratégia da QI Tech, Marcelo Bentivoglio.

Hoje a Qi Tech tem mais de 100 clientes. Desde o início de sua operação em 2019, ela já movimentou mais de R$ 5 bilhões em operações de crédito, sendo R$ 200 milhões em seu primeiro ano, R$ 1,2 bilhão no segundo, e R$ 3,6 bilhões em 2021. A projeção é de que esse número salte para R$ 10 bilhões no ano que vem. ..Leia mais em msn 23/12/2021