Foram divulgadas 18 operações de Fusões e Aquisições com destaque pela imprensa no decorrer da semana de 15 a 21/jun/15. Envolvem direta ou indiretamente empresas brasileiras de 10 setores.

ANÁLISE DA SEMANA

Principais transações.

NEGÓCIOS DA SEMANA


“Market Movers” – Brasil

  • Cade aprova aquisição de empresa de abate pela Seara. O Cade aprovou, sem restrições, a aquisição pela companhia de alimentos Seara da empresa de abate e produção de carne de frango Anhambi, que resulta na entrada do Grupo J&F, controlador da JBS, na atividade de abate de frangos no Estado do Mato Grosso.  16/06/2015
  • Família Diniz aumenta participação no Carrefour Brasil de 10% para 12%. A Península Participações, que reúne os investimentos do empresário Abilio Diniz e sua familia, anunciou que irá elevar a sua participação no Carrefour Brasil de 10% para 12%.  Em dezembro do ano passado, Abilio anunciou a compra de 10% da subsidiária brasileira do Carrefour por R$ 1,8 bilhão, o que garantiu o retorno do empresário ao varejo supermercadista. 16/06/2015 
  • Abril Educação fecha acordo para comprar negócios da Saraiva. A Abril Educação informou  que firmou acordo com a Saraiva para aquisição de todos os negócios de educação básica, técnica e superior do grupo Saraiva, englobados na Saraiva Educação, por 725 milhões de reais. 18/06/2015
  • Marfrig anuncia venda da Moy Park para a JBS por US$1,5 bi. Marfrig: valor da operação é composto pelo pagamento à vista de 1,19 bilhão de dólares à Marfrig e a JBS assumirá dívida líquida da Moy Park de 200 milhões de libras. 21/06/2015

“Market Movers” – Exterior

  • CVS compra farmácias da Target por US$ 1,9 bi. As farmácias da Target passarão a operar como unidades da CVS, afirmou a empresa em comunicado. A CVS Health Corp. irá adquirir a divisão de clínicas e farmácias da Target por 1,9 bilhão de dólares. Dessa forma, a rede de farmácias, que é a segunda maior nos Estados Unidos, terá 1.660 novas unidades. Essa é a segunda aquisição da CVS este ano. Em maio, ela adquiriu a Omnicare Inc. por 12,7 bilhões de dólares.15/06/2015
  • Valid compra Marketing Software Company nos Estados Unidos. A Valid S/A, por meio da subsidiária Valid USA, concluiu o processo de aquisição de todos os ativos da Marketing Software Company (MSC), localizada na Califórnia, Estados Unidos, por 41 milhões de dólares. A MSC irá operar como parte da Valid USA. A MSC é provedora líder de soluções de banco de dados e marketing digital. Fundada em 1975, a companhia gerencia e mantém grandes bancos de dados e atua na implementação de campanhas de marketing direto em multicanais. 15/06/2015
  • Dona da Saks comprará rede alemã Kaufhof por 2,8 bi de euros. A Hudson’s Bay está comprando a rede de lojas de departamento líder da Alemanha, a Kaufhof, da Metro por 2,8 bilhões de euros, dando à proprietária da Saks uma base a partir da qual crescer na Europa. O acordo vem à medida que lojas de departamento começam a passar por uma revitalização com investimentos em comércio eletrônico paralelamente a lojas físicas reformuladas. 16/06/2015
  • Dona do Botox compra rival para diminuir papada. Sem rugas e, agora, sem queixo duplo. A fabricante do Botox, Allergan Plc, irá comprar a Kythera Biopharmaceuticals Inc. por 2,1 bilhões de dólares. A Kythera irá lançar a primeira injeção para diminuir o queixo duplo, ou a papada. A Allergan irá pagar 75 dólares por ação da companhia, um valor 24% superior ao do fechamento, de acordo com comunicado. “A aquisição da Kythera é um investimento estratégico que fortalece nossa posição de liderança global em estética e nos posiciona para crescimento de longo prazo”, afirmou Brent Saunders, presidente da Allergan. 17/06/2015
  • Berkshire Hathaway torna-se maior acionista da Heinz. A H.J. Heinz Co disse nesta quinta-feira que a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, tornou-se sua maior acionista ao exercer direito de compra de ações antes da planejada fusão da fabricante de ketchup com a Kraft Foods. Em documentos enviados a reguladores, a Heinz disse que a Berkshire exerceu direito de adquirir cerca de 46,2 milhões de ações por aproximadamente 462 mil dólares nesta semana. A Heinz disse que os papéis representam cerca de 5,4 por cento de suas ações ordinárias em circulação, o que deixa a Berkshire com uma participação total de 52,5 por cento. O direito de aquisição foi emitido em conexão com a aquisição de 23 bilhões de dólares da Heinz pela Berkshire e pela empresa brasileira de private equity 3G Capital em 2013. 18/06/2015
  • Keynote e Dynatrace anunciam fusão das operações. A Dynatrace, especializada de sistemas de gerenciamento de performance digital, anunciou nesta quinta-feira, 18, fusão com a Keynote, fornecedora de software como serviço (SaaS). A união das operações resultará em uma nova companhia voltada à gestão de análise e performance digital, para monitoramento de comportamento dos negócios digitais de empresas. Os termos financeiros transação e os detalhes da composição do capital social não foram revelados. A nova empresa combinada terá 1.750 funcionários e receita anual de US$ 450 milhões, proveniente de uma carteira de mais de 7,5 mil clientes globais e mais de 100 mil membros em sua comunidade APM. 18/06/2015

HUMORES & RUMORES

M & A – VENDA

  • Petrobras negocia a venda de parte da Gaspetro para a Mitsui. A Petrobras estuda dividir sua subsidiária de gás e energia, a Gaspetro, em duas empresas para colocá-las à venda. A estratégia faz parte do plano da empresa de vender ativos para reforçar o caixa e reduzir o endividamento. Segundo fontes ouvidas pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, de um lado estaria todo o negócio de comercialização de gás, que inclui participações em distribuidoras e gasodutos de transporte do combustível. Do outro, as usinas térmicas. As negociações, intermediadas pelo banco Itaú BBA, estão avançadas. A empresa mais cotada para fechar negócio é a japonesa Mitsui Gás e Energia, interessada na área de distribuição. Ela já é sócia da Petrobras em oito distribuidoras e é alvo de investigação da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.16/06/2915
  • Naspers estuda a venda do Buscapé. O grupo sul-africano de mídia Naspers está estudando o que fazer com o Buscapé, site de e- -commerce brasileiro adquirido há seis anos por 350 milhões de dólares. Depois de uma onda inicial de aquisições, desde 2013 o Buscapé vem fazendo uma reestruturação, reduzindo pessoal e fechando negócios não lucrativos. O site foi fundado pelo empreendedor brasileiro Romero Rodrigues, que hoje dirige a área de comparação de preços da Naspers. A empresa sul-africana contratou a empresa de assessoria financeira G5 Evercore para avaliar se é o caso de vender o Buscapé. Procurados, G5 e Buscapé não comentaram o assunto 18/06/2015
  • Venda da divisão da Hypermarcas avançou. Está avançando o processo de venda da divisão de fraldas da empresa de bens de consumo e medicamentos Hypermarcas. Pelo menos três interessados estão no páreo para a aquisição, segundo executivos que acompanham as negociações: a chilena CMPC, dona no Brasil da fabricante de papel Melhoramentos, a japonesa Unicharm e a americana Kimberly- Clark. Como EXAME noticiou em maio, a Hypermarcas é assessorada pelos bancos de investimento Citigroup e Bank of America Merrill Lynch. A Hypermarcas é dona das marcas Pompom e Sapeka, para bebês, e Bigfral, para o mercado geriátrico. A empresa pagou 1 bilhão de reais pelas marcas e espera revendê-las por pouco mais de 1,5 bilhão.18/06/2015
  • Carlye, Cruzeiro do Sul e Acon disputam Uniasselvi. Após meses de negociações, sairá em julho o resultado do leilão da rede de faculdades Uniasselvi, hoje controlada pela Kroton, maior empresa de educação do mundo. Segundo EXAME apurou, o processo afunilou e chegaram à fase final três candidatos. Estão no páreo dois fundos de investimento, os americanos Acon e Carlyle, e o grupo educacional Cruzeiro do Sul. Comprada pela Kroton em 2012 por 510 milhões de reais, a Uniasselvi pode custar mais de 1 bilhão de reais ao grupo que vencer o leilão. 18/06/2015
  • Em negociação. Nizan: proposta feita pelo gigante britânico WPP para vender o grupo ABC. Nizan Guanaes recebeu uma proposta de compra do grupo ABC feita por Martin Sorrell, CEO da gigante britânica WPP. As conversas não envolvem a DM9, mas todas as outras agências de negócio do grupo estão incluídas. Pelo que está na mesa, a WPP ficaria com 60% das ações, mas Nizan continuaria à frente da gestão. 20/06/2015
  • Crédito escasso leva companhias a vender ativos, mostra estudo. A restrição no crédito tem levado mais empresas no Brasil a vender ativos para melhorar sua posição de capital, mostra estudo da Deloitte. Aumentou de 19%, em 2009, para 57%, no ano passado, a proporção de companhias ouvidas pela consultoria que se desfizeram de ativos. Entre os motivos apontados para essas operações, destacam-se a necessidade de reequilibrar a posição financeira, de melhorar a liquidez e de pagar dívidas ou reduzir passivos. O movimento se acentuou nos dois últimos anos, quando a economia piorou e as fontes de financiamento ficaram mais escassas. Em 2012, 33% das empresas venderam ativos, diz o levantamento. “Está havendo desinvestimento como forma de criar liquidez”, afirma Reinaldo Grasson, sócio da área de assessoria financeira da Deloitte. “Ao mesmo tempo, as empresas têm feito uma reavaliação de portfólio, olhando o que vale a pena manter.” Segundo Grasson, da Deloitte, muitas companhias pretendem aproveitar a retração da economia para ganhar competitividade e se preparar para dias melhores. “As empresas e os investidores não vão ficar esperando a crise passar para fazer aquisições”, diz. Esse movimento já começou. A compra de ativos subiu de 13% das empresas em 2010 para 39% no ano passado. Também em 2014, 35% das companhias adquiriram o controle de outras empresas. O cenário econômico difícil tornou os ativos mais baratos à medida que as avaliações das empresas foram revistas e o real se desvalorizou. “A diferença do preço esperado por compradores e vendedores diminuiu. Agora, as expectativas estão mais alinhadas”, diz o sócio da Deloitte. Também contribui para a maior procura por fusões e aquisições o fato de que o mercado está quase fechado para ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês). Sem a possibilidade de venda na bolsa, operações privadas tornaram-se em muitos casos a única opção disponível para levantar capital. 19/06/2015

M & A – COMPRA

  • GuardeAqui, de Sam Zell, faz sua primeira aquisição no Brasil. O GuardeAqui, empresa de locação de espaços para armazenar objetos, acaba de fechar a compra da concorrente CanguBox, criada pelos ex-sócios da incorporadora Agra.  O presidente da Associação Brasileira de Self Storage, Flavio Del Soldato Junior, não espera uma onda de aquisições expressivas no setor neste ano. “É difícil fechar negócio positivo para os dois lados”, disse. De acordo com ele, o cenário pode mudar com o aumento da competição no setor. “Já existe uma guerra de preços e, no futuro, algumas empresas podem preferir vender do que operar no prejuízo.” 16/06/2015
  • Dono da Azul pode ter apoio do BNDES na compra da TAP. O empresário David Neeleman, dono da Azul, pode contar com o crédito oficial do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no investimento que promete fazer na aérea portuguesa TAP. A informação foi confirmada por duas fontes que acompanharam a privatização. A participação do banco, inclusive, foi destacada na proposta entregue pelo consórcio Gateway em Lisboa. Os vencedores, porém, ainda não solicitaram o crédito ao banco de fomento brasileiro. A proposta entregue pelo fundador da Azul praticamente promete o apoio do banco de fomento na operação. O texto afirma que o BNDES “não é ainda formalmente membro” do consórcio. “No entanto, estamos confiantes de que se juntará ao agrupamento dentro de semanas”, diz o documento entregue ao governo de Portugal pelo consórcio Gateway. A entrada do BNDES aconteceria por meio de uma linha de crédito existente de apoio à internacionalização das empresas brasileiras. A operação, porém, pode ser polêmica. Vale lembrar que, pelas regras da União Europeia, o controle das empresas aéreas da região deve ser europeu. Portanto, o consórcio vencedor Gateway deverá ter obrigatoriamente 51% do capital de posse de sócios europeus, como o português Humberto Pedrosa.16/06/2015
  • Onda de fusões e aquisições de apps de delivery indica mercado mais consolidado. Criados quando uma profusão de novos aplicativos de entrega de comida surgiu, entre 2012 e 2013, pequenos negócios hoje sofrem com a dificuldade de ganhar escala e não resistem às investidas de grandes nomes do mercado. Foi o que aconteceu com o Entrega Delivery, aplicativo que começou a operar em 2012 em Campinas (SP). A marca foi comprada pela Hellofood, empresa que, desde que chegou ao Brasil, em 2013, fez outras três aquisições (veja quadro ao lado). “Sempre conseguimos atrair estabelecimentos, mas é difícil chegar ao usuário final sem investir forte em marketing”, conta Dalker Walter, 15/06/2015
  • Fusões e aquisições no setor elétrico ganham força com câmbio e crise de energia. O Brasil já registra mais fusões e aquisições no setor elétrico neste ano, uma tendência que deve se repetir ao longo do segundo semestre, com grandes grupos internacionais e fundos de private equity aproveitando oportunidades no país em um momento de real desvalorizado e crise de oferta de energia, segundo especialistas. O país somou 23 operações de fusões e aquisições entre janeiro e o início de junho, contra 19 registradas no primeiro semestre completo do ano passado, apontou levantamento da Pricewaterhousecoopers (PwC), com investidores de olho no preço da energia, que tem se mantido mais alto tanto no mercado de curto prazo quanto nos leilões realizados pelo governo, para entrega nos próximos anos. A presença estrangeira tem crescido nos negócios, com participação em 44 por cento dos acordos fechados em 2015, contra 26 por cento em 2014, disse o sócio da PwC Brasil André Castelo, em entrevista à Reuters. 15/06/2015
  • Aquisições agitam setor de torres. Os recentes negócios envolvendo torres de telefonia mostram que o setor continua aquecido. Transações estão em curso na Europa e no Brasil, onde atuam quatro grandes gestoras de torres, uma de médio porte e algumas pequenas. Essas empresas detêm 70% do mercado brasileiro de torres, com o restante sob controle das operadoras de telecomunicações.  19/06/2015

PRIVATE EQUITY

  • Fundos voltam a negociar com Fleury. Depois de uma tentativa frustrada de se unir ao laboratório mineiro Hermes Pardini, no ano passado, em uma operação costurada pela gestora Gávea Investimentos, o Grupo Fleury, uma das maiores companhias de medicina diagnóstica do País, voltou a negociar a entrada de um investidor para o seu negócio. Gestoras nacionais, como a Tarpon, e estrangeiras, como Advent, KKR, além da Temasek, empresa de investimento do governo de Cingapura, e do fundo soberano do mesmo país, o GIC, estariam em conversas com a Core Participações, maior acionista do Fleury, apurou o Estado.Essa não é a primeira vez que os acionistas do Fleury tentam se desfazer de suas participações. Além das negociações fracassadas com o Gávea, fundos, como o Temasek, já tentaram entrar na empresa em 2009. Agora, embora as conversas sigam firmes, não há uma previsão de se concluir o negócio no curto prazo, dada a intrincada composição acionária da holding, que controla o Fleury. 15/06/2015
  • Fundos trocam Brasil por Índia e China, aponta IIF. Os fundos de investimento globais seguem cautelosos com o Brasil. O País é o emergente que mais perdeu espaço nas carteiras dos fundos de investimento estrangeiros desde abril, dentro do processo de realocação internacional das aplicações em 2015, de acordo com relatório do Instituto Internacional de Finanças (IIF, na sigla em inglês), formado pelos maiores bancos do mundo. A Índia, ao contrário, caiu nas graças dos investidores estrangeiros desde o ano passado e foi o segundo país que mais teve aumento de alocação nas carteiras, atrás apenas da China. Em uma lista de 30 países emergentes preparada pelos economistas do IIF, o Brasil foi o mercado que mais perdeu espaço no portfólio dos fundos que investem em renda fixa e ações desde abril, incluindo os ETFs (que são carteiras que reproduzem índices de ações).  O Brasil, de acordo com a instituição, permanece na lista de países mais vulneráveis, que inclui também Indonésia, Turquia e Rússia. Em outro documento avaliando o Brasil, divulgado na semana passada, o IIF prevê piora da atividade econômica neste ano, mas recomenda que, apesar de doloroso no curto prazo, o ajuste fiscal e monetário feito pela equipe econômica de Dilma Rousseff precisa continuar a ser implementado.21/06/2015

IPO/OPA

  • Maestro Frotas entra para o Bovespa Mais e mira IPO em até 3 anos. A Maestro Frotas, que acaba de se listar no Bovespa Mais, segmento de acesso da BM&FBovespa, planeja lançar sua oferta inicial de ações em um prazo de dois a três anos, informou o presidente da companhia, Fábio Lewkowicz. “A empresa está muito estruturada e capitalizada para capturar crescimento”, afirmou, antes de cerimônia de listagem da companhia, na sede da Bolsa. Trata-se, assim, de uma listagem sem oferta de ações, mas com comprometimento em governança corporativa. A Maestro é a nona companhia a se listar no Bovespa Mais. A Maestro se unirá a Altus, BIOMM, Desenvix Energias Renováveis, Nortec Química, Quality Software, CAB Ambiental, Nutriplant e Senior Solution no segmento Bovespa Mais. Antes dela, a listagem mais recente no Bovespa Mais fora em fevereiro do ano passado, da empresa de tecnologia Quality Software, incentivada a realizar o movimento pelo sócio BNDESPar, braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Das empresas listadas hoje no Bovespa Mais, seis têm o BNDESPar como sócio. Na fila para uma oferta no Bovespa Mais ainda neste ano, segundo apurou o Broadcast, estão a varejista de materiais de construção BR Home Centers e a Inbrands, dona das marcas Ellus e Hercovitch, mas essas deverão realizar a oferta ao ingressarem no segmento, possivelmente com ancoragem no BNDESPar e também de fundos específicos para pequenas e médias empresas (PMEs), já captados.17/06/2015

RELAÇÃO DAS TRANSAÇÕES

  • Gávea comprou participação minoritária na Paschoalotto, diz fonte. A divisão de private equity da Gávea Investimentos desembolsou mais de R$ 100 milhões pela participação minoritária na Paschoalotto no final do mês passado, segundo uma pessoa com conhecimento do assunto que não quis se identificar porque a transação foi privada. A Paschoalotto trabalha com parceiros que incluem o BB, o Santander e a Volkswagen, segundo seu website.  16/06/2015
  • Cade aprova aquisição de empresa de abate pela Seara. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição pela companhia de alimentos Seara da empresa de abate e produção de carne de frango Anhambi, que resulta na entrada do Grupo J&F, controlador da JBS, na atividade de abate de frangos no Estado do Mato Grosso.  16/06/2015
  • GuardeAqui, de Sam Zell, faz sua primeira aquisição no Brasil. O GuardeAqui, empresa de locação de espaços para armazenar objetos, acaba de fechar a compra da concorrente CanguBox, criada pelos ex-sócios da incorporadora Agra. Trata-se da primeira aquisição do GuardeAqui, empresa controlada pela Equity International, o fundo do bilionário americano Sam Zell, que já investiu em empresas como Gafisa e BR Malls. A aquisição faz parte da estratégia do GuardeAqui de acelerar o seu plano de expansão. Criado em 2005 e vendido em 2011 ao fundo de Sam Zell quando tinha apenas três unidades, o GuardeAqui tem hoje 10 unidades em operação e três em desenvolvimento, já considerando os dois galpões do CanguBox. A meta é chegar a 50 unidades até, no máximo, 2019, um plano que exigirá investimentos de R$ 20 milhões a R$ 25 milhões por unidade. 16/06/2015
  • Ex-camelô compra a fábrica de balas Juquinha. O empresário  Antonio Tanque acaba de fechar a compra da tradicional marca de balas Juquinha, de Santo André (SP).  Tanque foi camelô e entrou no ramo de doces em 1994, com uma loja no Mercadão de Madureira. Além das lojas no Mercadão, Tanque é dono de uma distribuidora de doces no Rio de Janeiro e era um dos maiores clientes da Juquinha. Criada em 1945, a Juquinha foi vendida em 1982 ao empresário italiano Giulio Sofio, dono da empresa até abril. Sofio tentava vender a empresa havia quatro anos, mas queria encontrar um comprador para a empresa inteira, incluindo a fábrica, e não só a marca. Tanque já tinha manifestado interesse no negócio, mas apenas na marca. Sem conseguir encontrar um comprador para o negócio todo, Sofio fechou a fábrica de Santo André em março e vendeu a marca e a fórmula da bala para Tanque e seu filho Vitor. O valor do negócio não foi revelado. A reportagem não encontrou o empresário Giulio Sofio para comentar a venda da empresa.16/06/2015
  • Squadra assume 100% da rede Imaginarium. Dois anos e meio após se tornar sócia da rede Imaginarium, a gestora Squadra Investimentos ampliou sua fatia na companhia e adquiriu 100% da operação. As negociações com o fundador e sócio, Luiz Sebastião Rosa, foram concluídas há três semanas. A Squadra já tinha posição majoritária no negócio quando concluiu a aquisição da rede, apurou o Valor. As partes não informam valor da operação e a participação vendida. Segundo o contrato fechado em 2013, Rosa poderia sair da Imaginarium vendendo o controle do negócio até o fim de 2017, e decidiu exercer direito de saída agora.  A companhia prevê uma desaceleração no ritmo de crescimento, com alta nas vendas entre 5% a 10% em 2015, versus expansão de 15% no ano anterior. A Imaginarium é uma rede de franquias com 180 lojas e faturou cerca de R$ 190 milhões em 2014.  17/06/2015
  • Família Diniz aumenta participação no Carrefour Brasil de 10% para 12%. A Península Participações, que reúne os investimentos do empresário Abilio Diniz e sua familia, anunciou que irá elevar a sua participação no Carrefour Brasil de 10% para 12%.  Abilio e sua família, detém opções que permitem o aumento de sua participação na unidade brasileira do Carrefour até o limite de 16% até 2019. Em comunicado, a Península informou que concluiu a sua primeira captação de recursos de terceiros. O valor da captação e do aporte não foi informado. “A transação foi acordada entre o Fundo Península II e GIC, fundo soberano de Cingapura. Essa transação com GIC reforça a visão da Península Participações sobre a importância de parcerias de longo-prazo com os principais investidores globais”, destacou. Em dezembro do ano passado, Abilio anunciou a compra de 10% da subsidiária brasileira do Carrefour por R$ 1,8 bilhão, o que garantiu o retorno do empresário ao varejo supermercadista.16/06/2015 
  • GetNinjas: aporte de R$ 40 milhões. O GetNinjas acaba de receber mais uma rodada de investimento no valor de R$40 milhões. O aporte marca a entrada da Tiger Global Management como um dos investidores da plataforma, ao lado da Monashees Capital e Kaszek Ventures. Com esta rodada de capital, a maior recebida até o momento, o GetNinjas consolida um total de três investimentos, o primeiro no valor de R$ 1 milhão para abertura do negócio, em 2011, e o segundo de R$ 6 milhões em 2013. 17/06/2015
  • “Estadão” adquire plataforma digital de classificado de imóveis.Para marcar a volta da empresa ao mercado dos classificados digitais, o Grupo Estado comprou a plataforma digital de imóveis Moving. A empresa, que disponibiliza site e um aplicativo para dispositivos móveis, se direciona para as imobiliárias e para o comprador. Jornal aposta em ferramenta digital para ser pioneiro em classificados de imóveis. Moving traz algumas funções novas para a busca de imóveis na internet. Tanto o site quanto o aplicativo permitem que o usuário explore o bairro que pretende morar, disponibiliza uma “ficha técnica completa do imóvel” e estima o tempo de deslocamento para chegar ao local.17/06/2015
  • Phoenix Tower International, empresa do portfólio da Blackstone, anuncia a aquisição da T4U Holding Brasil S.A., que possui mais de 500 torres de celular no Brasil. A Phoenix Tower International (“PTI”), proprietária de fundos administrados pela empresa Tactical Opportunities da Blackstone, anunciou hoje a aquisição da T4U Holding Brasil, S.A. (“T4U”). A aquisição deve ser estruturada como uma fusão da T4U com a unidade brasileira de torres da PTI. Os termos da transação não foram divulgados. A nova empresa conjunta será operada com o nome Phoenix Tower do Brasil, que será proprietária de 529 ativos de infraestrutura celular com um pipeline de mais de 250 torres de celular em construção para todas as principais operadoras de celular do Brasil.16/06/2016
  •  Grupo RMA adquire startup de inteligência artificial. O Grupo RMA amplia seu ramo de atuação e adquire 15% da Nutrisoft, startup de inteligência artificial e cloudsearch. Com a parceria, a companhia que sempre se destaca por seu pioneirismo e inovação irá oferecer um portfólio mais completo aos seus clientes, reforçando seu posicionando como uma solucionadora de problemas de comunicação. “Inteligência e analytics já fazem parte do nosso escopo de trabalho. Agora com a criação da área de mobile vamos complementar o nosso leque de ofertas em comunicação. Já temos projetos em andamento na área da saúde, mas sabemos que a expertise da Nutrisoft pode ser utilizado em qualquer segmento, pela qualidade dos serviços realizados e por todos os prêmios conquistados até o momento”, ressalta o sócio-fundador do Grupo RMA, Augusto Pinto.16/06/2015
  • AppNexus estabelece acordo para adquirir RealMedia Latin America. A AppNexus anunciou um acordo para adquirir a RealMedia Latin America (RMLA), uma das principais empresas de tecnologia de publicidade da região. Com sede em São Paulo e operações no México, Argentina e Chile, a RMLA conta com uma base de clientes que inclui uma lista dos principais MARKETINF de língua portuguesa e língua espanhola e visa construir relacionamentos sólidos em mercados regionais. A aquisição, a quinta da AppNexus nos últimos doze meses, amplia a presença física da empresa nos cinco continentes, posicionando-a para captar o rápido crescimento no mercado de publicidade programática da América Latina. Fundada em 2002, a RealMedia Latin America oferece soluções de marketing e tecnologia para anunciantes e publishers on-line. A empresa é capaz de se concentrar em soluções locais perfeitamente ajustadas para o mercado do cliente com seu profundo conhecimento do espaço de publicidade da América Latina e experiência no setor. Entre seus clientes estão Globo, Estadão, Walmart, MercadoLibre, B2W, Yapo.cl, e El Universal Mexico. O valor do acordo não foi revelado15/06/2015
  •  Abril Educação fecha acordo para comprar negócios da Saraiva. A Abril Educação informou  que firmou acordo com a Saraiva para aquisição de todos os negócios de educação básica, técnica e superior do grupo Saraiva, englobados na Saraiva Educação, por 725 milhões de reais. O negócio consiste na aquisição pela Editora Ática, subsidiária da Abril Educação, de 100 por cento das cotas da Saraiva Educação detidas pela Saraiva, o que inclui também os selos “Editora Saraiva”, “Editora Érica”, “Sistema de Ensino Ético” e “Sistema de Ensino Agora”. Não estão incluídos na transação os negócios de varejo do grupo Saraiva.O preço está sujeito a ajustes em razão do endividamento líquido da Saraiva Educação, disse a Abril Educação. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) pro forma ajustado dos negócios de educação da Saraiva em 2014 foi de aproximadamente 156,46 milhões de reais.18/06/2015
  • Laboratório Sabin adquire IPAC e entra no triângulo mineiro. O Laboratório Sabin, com seu processo de expansão, principalmente, no último ano, acaba de adquirir o IPAC Medicina Diagnóstica, de Uberlândia, que oferece serviços de análises clínicas, imagem, cardiologia e check-up executivo. A negociação faz parte da previsão de R$ 200 milhões em investimentos em aquisições do Laboratório Sabin para o biênio 2015-2016. Com a consolidação da expansão para os estados de Minas Gerais, Bahia, Amazonas, Pará e Tocantins, o Sabin fechou o ano de 2014 com o faturamento de R$ 415 milhões. O IPAC possui 39 anos de mercado e quatro unidades de atendimento que realizam por ano, mais de 2,5 milhões de exames laboratoriais e de imagem.  18/06/2015
  •  Investimentos Dynamo compra 30% da etiqueta Reserva. A conhecida marca de roupa jovem, a carioca Reserva, fundada em 2004, vendeu 30 à gestora de investimento Dynamo. Hoje possui 36 lojas próprias e faturou R$ 231 milhões em 2014. 16/06/2015
  •  Grupo InterPlayers anuncia entrada da SevenPDV. O Grupo InterPlayers, responsável por desenvolver soluções que integram e garantem maior relacionamento comercial entre empresas do setor de saúde, acaba de anunciar a entrada da SevenPDV sob seu controle acionário. Há mais de 20 anos no mercado, a SevenPDV é considerada uma das pioneiras neste segmento, gerenciando a infra-estrutura de acesso aos benefícios e descontos dos principais programas de pacientes do país. Especializada no desenvolvimento de soluções de tecnologia em SaaS (software as a service), a SevenPDV totaliza atualmente 10 milhões de vidas atendidas em seus programas e mantém em seu portfólio de clientes companhias como AstraZeneca, Bayer, Novartis, Pfizer, dentre outras.17/06/2015
  •  Global Roads investe na compra de 30% da maior operadora portuguesa de rodovias. A Global Roads Investimentos, comandada pelo empresário António Pargana, é um dos quatro investidores luso-brasileiros que acabaram de fechar o acordo de compra de quatro blocos de ações, totalizando 30% do capital da Brisa Concessão Rodoviária, SGPS. O negócio, com valor de cerca de 770 milhões de euros, envolve a administração de 11 concessões da Brisa, com 1126 quilômetros de estrada em Portugal sob administração, além da aquisição de uma posição acionista na empresa. A operação teve como adviser o Millennium bcp Investment Bank. A formalização do negócio será feita nos próximos dias. A aquisição foi feita por meio de quatro veículos de investimento. Além da Global Roads, também fazem parte do negócio a Uniroads, Road Europe e Vale do Gurgueia.19/06/2015
  •  Agri Serviços Portuários (ADM – Norton Lilly) comprou a Blue Ocean Agencia Maritima. Blue Ocean Agencia Maritima possui escritórios em Santos e Paranaguá e presta serviços a navios em todos os portos do Brasil. A agência de navegação Agri Port Services (APS), uma joint venture entre os EUA Archer Daniels Midland (ADM) e Norton Lilly International, comprou o porto brasileiro e agenciamento marítimo Ocean Blue Agência Marítima Ltda. Ocean Blue tem escritórios em Santos e Paranaguá e presta serviços a navios em todos os portos do Brasil.  15/06/2015
  •  Marfrig anuncia venda da Moy Park para a JBS por US$1,5 bi. Marfrig: valor da operação é composto pelo pagamento à vista de 1,19 bilhão de dólares à Marfrig e a JBS assumirá dívida líquida da Moy Park de 200 milhões de libras. A Marfrig informou neste domingo que fechou contrato com a JBS, maior produtora de carnes do mundo, para a venda da Moy Park, unidade de frango e alimentos processados na Europa, por aproximadamente 1,5 bilhão de dólares. Segundo fato relevante, o valor da operação é composto pelo pagamento à vista de 1,19 bilhão de dólares à Marfrig. Pelo acordo, a JBS assumirá dívida líquida da Moy Park de 200 milhões de libras. A transação está sujeita à aprovação por órgãos de defesa da competição da União Europeia. De acordo com o comunicado, o fechamento da operação está previsto para ocorrer entre o terceiro e o quarto trimestre deste ano. 21/06/2015

RELATÓRIOS – DESTAQUES DA SEMANA

QUEM, O QUÊ, QUANDO, QUANTO, COMO e POR QUÊ

 A pesquisa FUSÕES E AQUISIÇÕES – DESTAQUES DA SEMANA tem o propósito de captar o “clima” do mercado das operações de Fusões e Aquisições bem como sinalizar suas principais tendências. Trata-se da compilacão semanal das notícias visando tornar mais acessíveis e conhecidos os negócios de fusão, aquisição e venda realizados entre empresas com atuação no Brasil. Todas as informações sobre os negócios citados no presente relatório são obtidos a partir de notícias publicadas pela imprensa e divulgadas no “estado” pelo blog FUSOESAQUISICOES.BLOGSPOT http://fusoesaquisicoes.blogspot.com.br, não sendo feita qualquer verificação quanto à sua veracidade, precisão ou integridade do conteúdo. Sempre que possível, serão mencionados os nomes dos compradores – investidor estratégico ou fundos de private equity, dos vendedores, a tese de investimento e principais “value drivers”, o valor da transação, forma de pagamento, múltiplos praticados (Valor da Empresa/EBITDA, Valor da Empresa/Receita) etc. Muitas vezes a notícia não é clara a respeito dos valores/forma de pagamentos e respectivos múltiplos. É bem-vinda toda e qualquer contribuição para tornar as informações mais precisas e transparentes. Caso o conteúdo estiver em desacordo, nos contate que estaremos retirando o mesmo ou corrigindo a respectiva  informação. Blog FUSÕES & AQUISIÇÕES