O último Fórum Mundial de Economia foi categórico, o Brasil, mesmo com a crise econômica mundial nos dois últimos anos manteve indicadores favoráveis para o crescimento e desenvolvimento do país, e o melhor alimentou o crescimento regional, e deu suporte ao comércio internacional, principalmente dos países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Os indicadores são fortes principalmente no volume de créditos transacionados em bancos, e também no volume de transações em Fusões e Aquisições nacionais, melhor que movimentos internacionais.

E o mais interessante, novos setores ganharam corpo no processo de crescimento do país, principalmente no de educação, que desde 2007 vem desenvolvendo uma série de ações de mudanças na plataforma de gestão das universidades, de grupos familiares para grupos profissionais. O início foi com o grupo Anhanguera, e depois vieram Kroton, Estácio e outros. E no decorrer dos anos, mesmo em crise o setor mantém até hoje um volume de R$ 2 bilhões em carteira para novas aquisições, considerando crescimento no mercado, falta de mão de obra qualificada, e principalmente, o crescimento do país em função do Pré Sal, das Olimpíadas e da Copa do Mundo.

O Brasil vive um novo momento onde regiões que até ontem eram menosprezadas, por exemplo a Baixada Santista, hoje vivem do Porto de Santos e tem o Pré Sal como grandes riquezas, mas o melhor é a necessidade de mão de obra altamente qualificada, e graças a tudo isso, considerando os movimentos do setor educacional, um novo grupo educacional surge a partir da fusão de faculdades do litoral santista e da cidade de São Paulo para o desenvolvimento de uma nova linha de formação e acesso aos públicos mais carentes que realmente podem aproveitar no futuro o sucesso da riqueza nacional.

De forma inovadora surge agora o Grupo UNIBR com a fusão das faculdades de São Vicente, de São Sebastião, de Caraguatatuba e das Faculdades Integradas Paulista do bairro da Moóca na cidade de São Paulo. O Grupo UNIBR tem uma visão jovem e inovadora, entendendo que os principais problemas de formação e mão de obra do Brasil podem ser resolvidos com acesso, criatividade e projetos acadêmicos integrados com o mercado.

Toda fusão de mercado sempre tem uma iniciativa direta, sinergia das partes e melhores resultados para o mercado, e no caso do novo grupo educacional, a visão de um grupo formado por faculdades isoladas, mas que agora se fundem em um processo inovador diferente dos grandes grupos, pode favorecer os jovens profissionais que não têm acesso à educação, a ter realmente acesso e contato com um novo mercado profissional.

Como afirma o Fórum Mundial de Economia, o Brasil “é um grande porto seguro”, mas resolver a falta de mão de obra qualificada dependerá da consolidação dos grandes grupos educacionais, e ao mesmo tempo na formação de novos grupos que realmente entendam a necessidade do país.Por Fábio Pereira Ribeiro
Fonte:14/12/2011