Paulo Henrique Ganso, o ex-santista que hoje joga no meio de campo do Fluminense, acaba de investir na K10, uma startup que se propõe a criar uma espécie de “Bolsa de Valores” de jogadores de futebol, emitindo tokens dos atletas.

A K10 foi fundada pelo ex-CEO do São Paulo Futebol Clube e do Figueirense, Alex Bourgeois, que viu a oportunidade de monetizar a paixão brasileira pelo futebol ao mesmo tempo em que ajuda os jogadores a capturar parte do valor de suas transferências.

A rodada foi pequena e as partes declinaram divulgar o montante. Alex disse apenas que o investimento de Ganso foi menor que o R$ 1,7 milhão que a K10 já havia levantado com investidores-anjo até agora.

Apesar da analogia que o fundador faz com a Bolsa de Valores, a lógica da K10 é muito mais especulativa e parecida com a das criptomoedas e NFTs.

A plataforma emite tokens dos jogadores usando como referência o valor da última transferência de time que ele fez. O limite de emissão é de 1 milhão de tokens.

Se o jogador foi vendido por R$ 10 milhões, por exemplo, a K10 vai emitir 1 milhão de tokens por R$ 10 cada. Depois do ITO (initial token offering), o token passa a ser negociado na plataforma da K10, e o preço varia dependendo da oferta e demanda.

Se o jogador depois é transferido para outro time pelo dobro do valor, não há garantia nenhuma de que os tokens se valorizem na mesma proporção.

“Mas normalmente é isso que acontece, porque a demanda por ele aumenta na plataforma, e o preço vai convergindo para esse novo valor,” garantiu Alex.

Além disso, é claro, o jogador não vai pagar ‘dividendos’ aos donos dos tokens. Basicamente, o investidor compra os tokens e torce para alguém pagar mais caro lá na frente (a mesma lógica de quem investe numa NFT).

Para Ganso, o investimento na K10 é sua estreia no mundo das startups…. saiba mais em Brazil Journal 17/06/2022