Em meio ao cenário de incertezas elevadas globalmente e no ambiente doméstico, os fundamentos parecem descolados dos preços de ativos no mercado. Neste sentido, o dólar poderia flertar com o patamar dos R$ 4 após o período eleitoral, enquanto aparecem oportunidades em títulos públicos de longo prazo atrelados ao IPCA e também em ativos de renda variável.

Essas foram algumas das opiniões expressadas por palestrantes em evento organizado pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), realizado ontem em São Paulo. Na visão do sócio e estrategista de macroeconomia e de produtos da BTG Asset, Tiago Berriel, e do diretor-executivo da AZ Quest, Walter Maciel, os termos de troca da economia brasileira e o diferencial de juros elevado em comparação aos EUA justificariam uma apreciação mais expressiva do real, que poderia se aproximar dos R$ 4 após as eleições.

Gestores veem dólar a R$ 4

“Quando você olha para o real a R$ 5,50 ou a R$ 4,90 em relação aos termos de troca da economia, não faz sentido. E o segundo fator é o nosso diferencial de juros em relação aos EUA. Ele saiu de 2% e, mesmo se o Fed entregar tudo o que está na curva, vai superar os 10% em breve”, disse o profissional do BTG… leia mais em Valor Investe 09/06/2022