Enquanto a Iguá Saneamento decidiu postergar sua oferta de ações, a varejista C&A e os bancos BMG e Banco do Brasil dão sequência às suas operações. O Valor apurou que a C&A e o BMG vão atualizar hoje seus prospectos de IPO, com as faixas indicativas de preço por ação, enquanto a Iguá pretende comunicar oficialmente a suspensão de sua operação. Ontem, o BB confirmou informação antecipada pelo Valor sobre seu follow-on, com precificação no dia 17.

A varejista C&A não encontrou uma euforia de demanda na sondagem com investidores, mas a companhia decidiu dar continuidade ao processo de captação. Sua tranche secundária pode ser um pouco menor do que o inicialmente estimado. A companhia vai buscar cerca de R$ 2 bilhões, em oferta primária e secundária.

Já o banco BMG encontrou maior receptividade de investidores, inclusive com ancoragem de ao menos duas gestoras conhecidas do mercado, apurou o Valor. O BMG havia desistido de um IPO no ano passado. O banco buscar cerca de R$ 1,5 bilhão, também com tranches primária e secundária.

Por desacordo de preço entre a companhia e os investidores, a Iguá Saneamento resolveu deixar seu IPO para a próxima janela de mercado, no início do ano que vem. Conforme duas fontes, a companhia considera que, até lá, questões regulatórias e discussões de precificação com investidores ficarão mais alinhadas. Procurada, a Iguá não se manifestou.

Já na oferta do Banco do Brasil serão vendidas ações detidas pela tesouraria do banco e pelo FI-FGTS, volume de R$ 5,7 bilhões. A União, que pretendia vender ações do BB na mesma operação, não conseguiu viabilizar a tempo as aprovações necessárias. Fonte:Valor Econômico Leia mais em portal.newsnet 04/10/2019