O termo IPO voltou a ser bombardeado no mercado financeiro, sobretudo no Brasil, em 2021. Até aqui, 33 empresas fizeram suas ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) e estrearam na B3 (B3SA3), Bolsa brasileira, movimentando mais de R$ 38,2 bilhões.

Na média, esses IPOs tiveram uma performance de +17,5% desde o lançamento dessas ofertas, segundo dados reunidos pela XP Investimentos.

Ainda de acordo com a corretora, nos últimos três meses a performance média foi de +9,4%, o que se compara com +3,7% do índice Ibovespa (IBOV) no mesmo período.

Uma maior quantidade de empresas listadas significa mais oportunidades de investimento aos investidores e mais opções de financiamento produtivo para as empresas, segundo analistas (Imagem: Shutterstock)

Fatores como a retomada da economia, melhora do cenário global e vacinação em massa atraíram investidores domésticos e estrangeiros para a Bolsa e para os IPOs, defendem os analistas Fernando Ferreira, estrategista-chefe da XP, e Jennie Li, estrategista em Ações.

Até o final de junho de 2021, os investidores pessoas físicas na Bolsa chegaram a 3,8 milhões, salto de 17,4% em relação à 2020, e houve um fluxo de investidores estrangeiros que somou R$64 bilhões até agora neste ano.

Acreditamos que conviver com os IPOs recorrentes deverá ser a nova realidade do mercado brasileiro. O Brasil possui pouquíssimas empresas listadas quando comparamos com outros países”, comenta a dupla em relatório obtido pelo Money Times.

Uma maior quantidade de empresas listadas significa mais oportunidades de investimento aos investidores e mais opções de financiamento produtivo para as empresas.

Hoje nosso país tem 469 companhias listadas na Bolsa de Valores, enquanto na Inglaterra a cifra chega a 1.994 empresas, no Japão são 3.753, a China soma 6.748, e os Estados Unidos totaliza 6.859… Leia mais em moneytimes 24/07/2021