O Itaú Unibanco, que registrou lucro recorde de R$ 8,7 bilhões no segundo trimestre e a maior rentabilidade entre os grandes bancos privados, espera um segundo semestre ainda melhor. Mesmo que a atividade econômica tenda a arrefecer um pouco, a queda de juros deve estimular os mercados de capitais e beneficiar a receita de tarifas. Além disso, com a inadimplência estabilizada e um nível de capital confortável, a instituição tem espaço para acelerar o crédito nas linhas que julga adequadas.

Itaú vê 2º semestre mais positivo

“No segundo semestre a atividade deve arrefecer um pouco, mas o trabalho da equipe econômica e do Banco Central está na direção correta.” O executivo destacou que o Brasil é o primeiro país do G-20 (grupo que reúne as principais economias do mundo) a iniciar um ciclo de corte de juros. Nesse cenário, a palavra de ordem da instituição “é crescer, mas de forma sustentável”.

Segundo Maluhy, a queda de juros pode ajudar a receita de tarifas em três frentes: estimular as operações de mercados de capitais; a captação e taxas de desempenho na indústria de fundos; e outros produtos que dependem do desempenho do crédito, como seguro prestamista, por exemplo… leia mais em Valor Econômico 09/08/2023