A Iza será a segunda insurtech que deixará o “sandbox” da Superintendência de Seguros Privados (Susep) para se tornar uma seguradora independente. A empresa segue o exemplo da Pier, que solicitou a licença definitiva do regulador no fim do ano passado.Em duas edições do programa que cria um ambiente experimental no setor, a autoridade do mercado de seguros selecionou 32 projetos, que terão até três anos para atuar com menor custo regulatório e mais flexibilidade para inovar

Tanto a Pier quanto a Iza fizeram parte da primeira turma do sandbox em 2020, ao lado de outras nove empresas. Na segunda edição, em 2021, a Susep escolheu mais 21 startups de seguros. Dados da Insurtech Brasil, uma entidade de fomento à inovação aos seguros no país, apontam que seis empresas estão operando (os dados consideram a Iza nesta lista), cinco estão em fase de homologação e 14 aguardam aprovação dos documentos pelo regulador, além da saída da Pier para uma licença definitiva. Em 2020, houve uma desistência: a Komus, do segmento de aparelhos eletrônicos como celulares, notebooks, tablets e câmeras, decidiu dedicar-se à parceria com a seguradora Essor. Meses depois, foi incorporada pela insurtech Pitzi. Da turma do ano passado, o projeto da Inteligente, voltada para seguro auto, foi arquivado.

O sandbox pretende mudar o cenário de pouca inovação do mercado de seguros, segundo o advogado Ilan Goldberg, sócio do escritório Chalfin, Goldberg, Vainboim. Parte disso ocorre pelo fato de que o mercado precisa de participantes maduros que passam a confiança de que os clientes terão os recursos prometidos quando necessário. Ao mesmo tempo, as mudanças na economia e a evolução tecnológica impõem mudanças. “As insurtechs não geram concorrência com o mercado tradicional porque precisam apresentar projetos inovadores. Elas oferecem vários produtos que não existiam”, disse.

Iza pede licença definitiva

A Iza opera desde abril de 2021, e o foco inicial são os entregadores das empresas de delivery, dentro de um universo de 45 milhões de trabalhadores autônomos …. leia mais em Valor Econômico 15/08/2022