A Log Commercial Properties divulgou ontem os resultados do segundo trimestre da companhia. No período, a desenvolvedora e locadora de galpões logísticos focou na estratégia de reciclagem de portfólio e realizou quatro transações. As negociações envolveram 11 ativos, que totalizam 375 mil metros quadrados (m²) de área bruta locável (ABL), e somaram R$ 1,2 bilhão. Apesar disso, a companhia registrou queda de 60,7% no lucro líquido do período.

A empresa negociou com três compradores distintos. Foram vendidos empreendimentos de todas as regiões do País, exceto o Norte. Em Minas Gerais, houve a transação do Log Contagem I, ativo com mais de 58 mil m² de ABL, para o LogCP Inter Fundo de Investimento Imobiliário. Com essas vendas, a companhia alcançou 15 ativos comercializados desde 2019 por R$ 2,1 bilhões.

O CFO da Log, André Vitória, ressalta que as transações ocorreram mesmo em um trimestre desafiador, e que a companhia obteve margens relevantes nas negociações – cerca de 30%. Ele destaca que esse movimento de sucesso demonstra a atratividade e liquidez dos ativos da empresa, bem como a capacidade eficiente de executar essa estratégia de obter recursos para o próprio crescimento por meio da venda de empreendimentos desenvolvidos no passado.

Log negocia 11 ativos no valor de R$ 1 2 bilhão no segundo trimestre

“É relevante mencionar que os recursos gerados com as vendas desses ativos, majoritariamente têm sido utilizados para reduzir dívidas. Nesse trimestre, como vendemos bastante, reduzimos em R$ 490 milhões a nossa dívida líquida, o que é um dado muito representativo e que mostra a solidez das nossas demonstrações financeiras. Continuamos mantendo um balanço forte para poder atender às demandas e oportunidades que o mercado venha nos trazer”, salientou.

Conforme Vitória, a Log já superou as expectativas de negociações de ativos previstas para 2023. Nos próximos meses, porém, ele diz que pode haver novos movimentos, uma vez que a estratégia de reciclagem do portfólio foi bem recebida pelo mercado financeiro e será recorrente…. leia mais em Diário do Comércio 04/08/2023