O crescimento do interesse pelo setor de saúde se traduz também nas cifras da B3: com uma capitalização de mercado em torno de US$ 65 bilhões no Ibovespa, o setor representou 6,7% da bolsa brasileira nos últimos 12 meses (até setembro), período em que a B3 acumulou valor superior a US$ 961 bilhões. A participação é mais do que o dobro da registrada em 2019 (2,5%) e mais do que o triplo da de 2016 (1,9%).

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Os dados são do Panorama do Setor da Saúde, relatório elaborado pela RGS Partners, butique de M&A especializada em middle market (transações entre R$ 50 milhões e R$ 500 milhões).

Mas o setor de saúde na bolsa brasileira ainda é menos representativo do que em outros mercados, como os EUA. Na Nasdaq, a participação das empresas de saúde nos últimos 12 meses foi de 8,8% (de um total de US$ 23,8 trilhões) ante 8,7% em 2020. Essa fatia chegou a representar 14,8% em 2016.

Para Renato Stuart, sócio-fundador da RGS Partners, o crescimento recente do setor se deve a um conjunto de razões: maior quantidade de ofertas públicas, tanto iniciais (IPOs) quanto subsequentes (follow on), permissão para investimento estrangeiro nas empresas a partir de 2015 e disputa por fusões e aquisições (M&A).

“Hoje em dia, quando você pergunta para qualquer fundo de private equity onde quer investir, ele diz que é no setor de saúde. É uma questão demográfica: o Brasil, de fato, será um país que vai envelhecer mais rápido, ……Saiba mais em estadao.09/11/2021