O Pátria Investimentos conseguiu uma demanda superior a US$ 900 milhões para sua primeira companhia de conceito Spac (Companhia de Aquisição de Propósito Específico), que abre uma nova tese de investimento na casa. Em precificação feita na quarta-feira, a gestora levantou US$ 230 milhões por meio da Spac que vai focar em uma empresa minoritária não listada e com uma fatia minoritária.

A tese é nova na gestora. Atualmente, além dos investimentos feitos por meio de estratégias de private equity, onde o fundo adquire o controle de companhias, o Pátria faz investimentos minoritários em empresas listadas, por meio do fundo Pipe e do tipo venture capital por meio da Kamaroopin, empresa da qual é sócio.

O sócio e responsável por produtos e marketing do Pátria, José Teixeira, diz que as estratégias de investimento da casa, normalmente em setores e temas que independem de circunstâncias macro, atraíram grande volume de investidores de longo prazo e daqueles que buscam se proteger dos ativos que dependem do crescimento. Segundo ele, 100 investidores ficaram com o papel.

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