O IBGC acaba de lançar a 8ª edição da pesquisa Remuneração dos Administradores que traça um panorama sobre os valores e as estruturas de remuneração praticados pelas empresas de capital aberto listadas na bolsa, em relação a conselheiros de administração, conselheiros fiscais e diretores estatutários.

Os dados coletados se referem ao exercício social do ano de 2020, divulgados pelas companhias abertas no Formulário de Referência (FRE) de 2021, período em que a pandemia da COVID-19 tornou o cenário permeado de incertezas e, entre suas consequências, exigiu das empresas novas estratégias em prol da preservação do caixa e manutenção do negócio.

As informações do relatório da pesquisa mostram que a remuneração média anual de:

  • Conselheiros de administração foi de R$555.077,00 com máxima de R$6.359.030,00
  • Diretores estatutários alcançou R$2.900.367,00 com máxima de R$26.050.619,00
  • Conselheiros Fiscais teve marca de R$121.922,00 com máxima de R$469.547,00

No comparativo com os dados da 7ª edição do estudo, referente ao exercício de 2018 e publicado em 2020 pelo IBGC, houve leve redução da remuneração em alguns segmentos de listagem, mas, para compreender melhor esta questão, se faz necessário avaliar outras variáveis envolvidas bem como, a mudança no cenário regulatório.

No segmento Novo Mercado foi observado o aumento da remuneração total e fixa no conselho de administração. O segmento foi marcado pela adesão de muitas novas empresas que fizeram suas ofertas públicas iniciais no ano de 2020, o que pode ter demandado um esforço adicional dessas companhias para a atração de profissionais para o seu conselho.
O uso de remuneração apenas fixa prevalece no pagamento aos conselheiros de administração, tendo sido observado um aumento em relação à edição anterior da pesquisa, de 77% para 81,3%;
Quando o conselheiro recebe algum tipo de remuneração variável, ela em geral representa pouco mais de 30% do total recebido. Já na diretoria, esse valor corresponde a cerca de 50% do valor.

Quer conferir essas e outras informações levantadas pelo IBGC? Acesse a pesquisa na íntegra.